Economia

Tractebel vê redução na Conta ACR com bandeiras tarifárias

Há a necessidade de equacionamento de questões operacionais para a entrada em vigor das bandeiras em janeiro do próximo ano, segundo a companhia


	Tractebel: aplicação das bandeiras tarifárias no ano que vem poderá reduzir o gasto das distribuidoras no curto prazo
 (Arquivo Tractebel Energia)

Tractebel: aplicação das bandeiras tarifárias no ano que vem poderá reduzir o gasto das distribuidoras no curto prazo (Arquivo Tractebel Energia)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 11h52.

São Paulo - A Tractebel Energia, maior geradora de energia privada do país, estimou uma redução de 6 bilhões de reais na Conta ACR com a adoção das bandeiras tarifárias, que tiveram procedimentos de aplicação a partir de 2015 aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na terça-feira.

A companhia acrescentou em apresentação divulgada ao mercado nesta quarta-feira que há a necessidade de equacionamento de questões operacionais para a entrada em vigor das bandeiras em janeiro do próximo ano, mas não deu detalhes no documento.

A Conta ACR tem como finalidade cobrir, total ou parcialmente, as despesas incorridas pelas distribuidoras de eletricidade entre fevereiro e dezembro de 2014 geradas por exposição involuntária no mercado de curto prazo e gastos com energia de térmicas.

A Aneel também aprovou na véspera a cobertura pela Conta ACR dos gastos das distribuidoras com o risco hidrológico. As hidrelétricas têm gerado menos energia neste ano, já que um fraco regime de chuvas prejudicou o nível dos reservatórios das usinas.

A aplicação das bandeiras tarifárias no ano que vem poderá reduzir o gasto das distribuidoras no curto prazo, que neste ano resultou em necessidades de financiamento de 18 bilhões de reais pelos bancos. A redução deverá ocorrer uma vez que o custo da energia mais cara, diante do acionamento de térmicas, será repassado mensalmente para os consumidores e não mais será carregado pelas empresas até o próximo reajuste nas tarifas.

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