Economia

Tombini: bancos podem aumentar crédito sem desestabilizar

Na avaliação de Tombini, o sistema financeiro nacional apresenta elevados níveis de liquidez e capital


	Caixa eletrônico: a expansão, que se dá de forma sustentável, do crédito oferecido às famílias brasileiras foi outro ponto destacado pelo presidente do BC
 (Chris Hondros/Getty Images)

Caixa eletrônico: a expansão, que se dá de forma sustentável, do crédito oferecido às famílias brasileiras foi outro ponto destacado pelo presidente do BC (Chris Hondros/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2012 às 18h28.

São Paulo – O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse hoje (18) que as instituições bancárias brasileiras têm capacidade financeira suficiente para ampliar a oferta de crédito sem comprometimento da solvência do sistema.

Na avaliação de Tombini, o sistema financeiro nacional apresenta elevados níveis de liquidez e capital, que permitem a expansão do crédito no país sem prejuízos ao sistema bancário.

A declaração foi feita durante o Congresso da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), na capital paulista. Para o presidente do BC, o ritmo de crescimento da economia e o sistema financeiro brasileiro sólido são condições “essenciais para o desenvolvimento de qualquer mercado de crédito”.

Tombini também citou o aperfeiçoamento dos modelos de avaliação de risco para que os bancos disponham de maior segurança na concessão de crédito. Desde março, a nova central de crédito do Banco Central traz informações detalhadas dessas operações.

A expansão, que se dá de forma sustentável, do crédito oferecido às famílias brasileiras foi outro ponto destacado pelo presidente do BC. Segundo ele, a geração de empregos e a expansão da renda no Brasil trazem segurança para a tomada de crédito. O endividamento das famílias brasileiras, em sua visão, não está elevado como o de economias de outros países, além de representar dívidas de curto prazo, “o que facilita uma rápida recomposição de balanços”.

O presidente da autoridade monetária ainda falou das perspectivas para a economia nos dois últimos trimestres do ano, que se traduzem em aceleração do crescimento de forma sustentada. “O conjunto de medidas para o aumento da competitividade e produtividade e o estímulo ao investimento produtivo darão suporte ao crescimento sustentável nos próximos anos”, observou.

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