Economia

Tillerson: China pode pressionar Coreia do Norte com petróleo

O Conselho de Segurança da ONU adotou na segunda-feira, por unanimidade, novas sanções contra a Coreia do Norte, após seu último teste nuclear

Coreia do Norte: o projeto de embargo petroleiro total promovido pelos Estados Unidos teve de ser abandonado para atender à China (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Coreia do Norte: o projeto de embargo petroleiro total promovido pelos Estados Unidos teve de ser abandonado para atender à China (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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AFP

Publicado em 14 de setembro de 2017 às 21h10.

Última atualização em 14 de setembro de 2017 às 21h29.

A China deve utilizar suas exportações de petróleo para a Coreia do Norte como forma de pressionar o regime de Pyongyang visando uma saída diplomática para a crise nuclear norte-coreana, declarou nesta quinta-feira o secretário americano de Estado, Rex Tillerson.

O Conselho de Segurança da ONU adotou na segunda-feira, por unanimidade, novas sanções contra a Coreia do Norte, após o último teste nuclear norte-coreano.

Mas o projeto de embargo petroleiro total promovido pelos Estados Unidos teve de ser abandonado para atender à China, que fornece petróleo à Coreia do Norte e tem direito a veto no Conselho de Segurança.

"Está claro que um embargo petroleiro total será muito difícil de se conseguir por parte do Conselho de Segurança porque afetaria a China", admitiu Tillerson durante entrevista ao lado de seu homólogo britânico, Boris Johnson, ao final de uma visita de 24 horas a Londres.

"Espero que a China decida por conta própria (...) recorrer à poderosa situação do fornecimento de petróleo para convencer a Coreia do Norte a se reposicionar em direção ao diálogo e a futuras negociações".

Boris Johnson defendeu um "aumento da pressão sobre a Coreia do Norte para forçar uma solução diplomática" e, com a ajuda da China, a "eliminação total e irreversível" das armas nucleares da península coreana.

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