Economia

Tesouro emite bônus Global 2025 e já soma US$ 3,2 bi

Título foi colocado ao preço de 99,521% do valor de face, o que resultou em taxa de retorno para o investidor (yield) de 4,305% ao ano


	Notas de cinquenta reais: data de vencimento do novo título é 7 de janeiro de 2025 e a liquidação financeira da operação ocorrerá em 1º de novembro próximo
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Notas de cinquenta reais: data de vencimento do novo título é 7 de janeiro de 2025 e a liquidação financeira da operação ocorrerá em 1º de novembro próximo (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 21h09.

Brasília - O Tesouro Nacional informou, na noite desta quarta-feira, 23, que o volume emitido de um novo título, o Global 2025, está em aproximadamente US$ 3,2 bilhões. O montante inclui o que foi pago com papéis antigos e com dinheiro. O título foi colocado ao preço de 99,521% do valor de face, o que resultou em taxa de retorno para o investidor (yield) de 4,305% ao ano. O Tesouro informou ainda o spread de 180 pontos-base sobre a taxa do título do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries).

A data de vencimento do novo título é 7 de janeiro de 2025 e a liquidação financeira da operação ocorrerá em 1º de novembro próximo. O Tesouro comunicou ainda que a oferta poderá ser estendida ao mercado asiático, em até U$ 50 milhões, nas mesmas condições aplicadas aos mercados europeu e norte-americano. O resultado final só será conhecido após a oferta no mercado asiático, na manhã desta quinta-feira, 24.

O spread de 180 pontos-base da operação de venda, obtido nesta transação com os papéis Global 2025, é o mais alto para papéis de 10 anos desde maio de 2009, quando o Tesouro vendeu o Global 2019 com spread de 252 pontos-base. A taxa de retorno para o investidor, chamada de yield, para papéis de 10 anos, foi a mais elevada desde julho de 2010, quando o Tesouro vendeu Global 2021 com taxa de 4,547%. Na operação atual, o yield ficou em 4,305%.

O governo, segundo fontes, avalia que a piora das condições se deve à mudança no cenário internacional e dos Treasuries. A demanda superou, segundo essas mesmas fontes, US$ 7 bilhões.

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