Sede do Banco Central, em Brasília
Da Redação
Publicado em 22 de setembro de 2011 às 17h18.
Brasília - A dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) teve uma expansão de 2% em agosto, atingindo R$ 1,692 trilhão. No mês de agosto, houve uma emissão líquida de R$ 16,34 bilhões e uma apropriação de juros no valor de R$ 16,809 bilhões. Segundo os dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional, a dívida em julho foi de R$ 1,659 trilhão.
O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 1,96% em agosto, totalizando R$ 1,768 trilhão, segundo dados do Tesouro Nacional. O estoque da dívida pública federal externa (DPFe) subiu 1,07% no mês passado, atingindo R$ 75,43 bilhões.
A parcela de títulos prefixados da DPMFi subiu de 33,35% em julho para 35,68% em agosto. Os papéis remunerados pela Selic (taxa básica de juros) representaram 33,94% do estoque da dívida em agosto ante 34,08% em julho. Já a fatia de títulos com remuneração pela inflação caiu de 30,06% em julho para 29,86% em agosto. A parcela da DPMFi atrelada ao câmbio subiu de 0,51% em julho para 0,52% em agosto.
A participação dos investidores estrangeiros na DPMFi subiu para 11,75% em agosto, totalizando R$ 198,95 bilhões. Em julho, a fatia equivalia a 11,64% do estoque, ou R$ 193,13 bilhões. Segundo o Tesouro, 82,1% da carteira dos investidores estrangeiros é em títulos pré-fixados.
O Tesouro Nacional tambpem informou hoje que fez uma recompra nos meses de julho e agosto de R$ 852,61 milhões (US$ 538,68 milhões ) em títulos da dívida externa. O total financeiro desembolsado para a recompra foi equivalente a R$ 1,14 bilhão (US$ 717,39 milhões). Os títulos que foram recomprados ainda não impactaram o estoque da dívida externa, já que o processo de cancelamento não foi efetivamente concluído. Os papéis mais recomprados foram o A-Bond, o BR15 e o BR40.