Economia

Terremotos motivam pagamentos recorde de seguros em 2011

Os prejuízos econômicos totais no ano passado, inclusive os não cobertos por apólices, chegaram a US$ 380 bilhões

Só o terremoto e tsunami de março no Japão custaram US$ 35 a US$ 40 bilhões para as seguradoras (Nicolas Asfouri/AFP)

Só o terremoto e tsunami de março no Japão custaram US$ 35 a US$ 40 bilhões para as seguradoras (Nicolas Asfouri/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 08h38.

Frankfurt- As indenizações decorrentes de seguros contra desastre naturais - como os terremotos do Japão e da Nova Zelândia - chegaram em 2011 ao valor recorde de 105 bilhões de dólares, segundo a Munich Re, maior empresa mundial de resseguros.

Só o terremoto e tsunami de março no Japão custaram 35 a 40 bilhões de dólares para as seguradoras, disse a Munich Re nesta quarta-feira, em um relatório que analisa os desastres naturais do ano passado.

O terremoto de fevereiro na Nova Zelândia custou outros 13 bilhões de dólares às seguradoras.

Juntos, os dois sismos representaram cerca de metade das indenizações pagas por catástrofes naturais. O valor total supera o recorde anterior, de 101 bilhões de dólares, em 2005, ano em que o furacão Katrina devastou Nova Orleans (EUA).

Apesar das vultosas indenizações, muitos observadores dizem que elas não deve motivar um aumento no custo do resseguro porque as empresas do setor de resseguros ainda têm muito capital excedente.

Os prejuízos econômicos totais no ano passado, inclusive os não cobertos por apólices, chegaram a 380 bilhões de dólares, também superando o recorde anterior, de 2005, de 220 bilhões de dólares.

As cifras da Munich Re são ligeiramente diferentes dos números divulgados no mês passado pela concorrente Swiss Re, que incluíam também desastres causados pela atividade humana.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDesastres naturaisFinançasIndenizaçõesJapãoNova ZelândiaPaíses ricossetor-de-segurosTerremotos

Mais de Economia

Com leilão de PPPs da Cesan, Espírito Santo vai atingir marco de saneamento até 2033, diz governador

Volume de serviços cresce 0,2% em abril, puxado pelo transporte de passageiros

Renato Casagrande, governador do Espirito Santo, é o entrevistado da EXAME desta sexta

Motta diz que não há como não pautar urgência sobre alta do IOF e espera pacote de cortes do governo