Economia

Terceirização não ameaça reforma da Previdência, diz Meirelles

Para o ministro da Fazenda, a aprovação da terceirização na noite desta quarta-feira não afetará a previdência porque são temas distintos

Meirelles: segundo Meirelles, as finanças estaduais são sim importantes e devem ser endereçadas pelas assembleias e pelos governadores (Adriano Machado/Reuters)

Meirelles: segundo Meirelles, as finanças estaduais são sim importantes e devem ser endereçadas pelas assembleias e pelos governadores (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 23 de março de 2017 às 14h17.

Última atualização em 27 de março de 2017 às 17h05.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quinta-feira que a aprovação da  na véspera em votação apertada não indica dificuldades ou ameaças à reforma da Previdência porque são temas distintos.

"Eu acho que são coisas diversas. Não existe aqui uma decisão apenas entre favorável ao governo, favorável às propostas ou contra as propostas do governo. Existe uma votação de mérito, uma votação em cada projeto", disse.

"A Previdência Social é um outro projeto, é uma outra discussão, e que estamos trabalhando arduamente exatamente pra conseguir que seja aprovado o projeto que é fundamental para o país", acrescentou.

Falando a jornalistas após evento no Palácio do Planalto, Meirelles afirmou ainda que retirar os servidores estaduais e municipais da proposta da reforma da Previdência se deu para evitar a judicialização do processo frente a questionamentos que já vinham sendo feitos.

Segundo Meirelles, as finanças estaduais são sim importantes e devem ser endereçadas pelas assembleias e pelos governadores.

"Agora o que não se pode é de fato o governo federal assumir toda esta, digamos, paternidade, e tentar colocar tudo forçosamente no mesmo cenário", disse.

Após o governo federal ter divulgado na véspera um rombo de 58,2 bilhões de reais nas contas públicas para o cumprimento da meta fiscal deste ano, mas não ter revelado quanto de fato irá cortar do Orçamento, Meirelles defendeu a investida e afirmou que ela dá segurança para a apuração dos números referentes a receitas adicionais.

"Se for necessário aumentar impostos será o menor possível, exatamente para não tomar atitudes que possam significar um aumento de impostos que depois se revele não completamente necessário", afirmou.

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