Economia

Temer pede aumento de laços econômicos entre países na China

O vice-presidente Michel Temer fez um apelo para aumentar as relações econômicas e de cooperação para o progresso entre os países lusófonos

Michel Temer, vice-presidente: "devemos levar sempre em conta que o capital humano é nosso maior patrimônio", destacou (Getty Images)

Michel Temer, vice-presidente: "devemos levar sempre em conta que o capital humano é nosso maior patrimônio", destacou (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 07h41.

Pequim - O vice-presidente Michel Temer fez um apelo nesta terça-feira para aumentar as relações econômicas e de cooperação para o progresso entre os países lusófonos, em discurso na IV Conferência Ministerial do Fórum de Macau para a Cooperação Econômica e Comercial entre China e os Países de Língua Portuguesa.

Temer, que está em viagem de cinco dias à China, ressaltou que "a crescente aproximação entre nossas sociedades favorece não apenas os intercâmbios culturais, mas também o turismo, o comércio, os investimentos e a cooperação técnica".

O vice-presidente expressou sua esperança de tornar realidade o objetivo de elevar o volume de troca comercial entre essas nações aos US$ 160 bilhões para 2016.

Nesse sentido, terá um papel muito importante para conseguir o estabelecimento do Centro de Serviços Comerciais para as Pequenas e Médias Empresas dos Países de Fala Portuguesa que quer criar em Macau, considerou.

O Brasil, disse o vice, está comprometido com a promoção do desenvolvimento acompanhado da justiça social e considera "crucial" que os países do continente africano e Timor-Leste possam se beneficiar do Fundo de Desenvolvimento anunciado na última Conferência Ministerial.

"Devemos levar sempre em conta que o capital humano é nosso maior patrimônio", destacou Temer, que acrescentou que "a melhoria das condições de vida de nossos povos deve ocupar o centro de nossas atenções".


"Tenho certeza", acrescentou, que o Fórum de Macau, trienal, "pode se transformar em um importante mecanismo de promoção da cooperação Sul-Sul".

O Fórum, opinou, "se consolida como instrumento cada vez mais efetivo de cooperação entre China e o mundo lusófono, com notável potencial para contribuir para o desenvolvimento dos países africanos e o asiático de fala portuguesa".

Temer, que chegou à China na segunda-feira, quando já manteve seu primeiro contato com as autoridades chinesas ao se reunir com o vice-primeiro-ministro Wang Yang, viajará para Cantão na quarta-feira, onde participará da III Reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban).

Na quinta-feira chegará a Pequim, onde será recebido pelo presidente da China, Xi Jinping, em cerimônia de bem-vinda no Grande Palácio do Povo (sede do Legislativo), e também por seu colega da potência asiática, Li Yuanchao.

Já na sexta-feira, Temer participará da abertura do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) e se reunirá com empresários brasileiros e chineses do setor agropecuário, em um encontro promovido pela Confederação Nacional de Agricultura (CNA).

A visita oficial, com uma intensa agenda, tem como fim fortalecer a Associação Estratégica Global entre Brasil e China.

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