Economia

Temer pede apoio da Coreia do Sul para inclusão do Brasil na OCDE

Segundo o Planalto, Temer e Nak-Yon Lee falaram também do acordo Coreia do Sul-Mercosul

Temer: o presidente brasileiro também recebeu o presidente de São Tomé e Príncipe (Ueslei Marcelino/Reuters)

Temer: o presidente brasileiro também recebeu o presidente de São Tomé e Príncipe (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de março de 2018 às 18h30.

Brasília - O presidente Michel Temer pediu ao primeiro-ministro da Coreia do Sul, Nak-Yon Lee, durante reunião bilateral no Palácio do Planalto que o líder sul-coreano apoie o pleito brasileiro para que o País seja incluído como membro da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 19, pela Secretaria de Comunicação da Presidência.

O Planalto não informou, no entanto, se os dois países trataram algum tipo de ação coordenada para questionar a sobretaxa de 25% imposta pelo presidente Donald Trump na importação de aço. Os Estados Unidos estão bloqueando os movimentos de expansão do organismo internacional e são hoje o maior empecilho à aceitação do Brasil como sócio do bloco.

Segundo o Planalto, Temer e Nak-Yon Lee falaram também do acordo Coreia do Sul-Mercosul e o primeiro-ministro "prometeu abrir, em breve, a negociação".

Nak-Yon Lee também demonstrou interesse do país em participar do Projeto Corveta Classe Tamandaré da Marinha Brasileira.

Bilaterais

Temer também recebeu o presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo do Espírito Santo Carvalho, e solicitou que o Itamaraty organize uma missão empresarial a São Tomé e Príncipe nas áreas de turismo e pesca.

Segundo a assessoria de imprensa do Planalto, o presidente de São Tomé e Príncipe destacou o interesse do país africano em cooperação brasileira para defesa.

O presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos de Almeida Fonseca, também foi recebido nesta segunda no Palácio do Planalto.

O tema central do encontro foi a reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Fonseca reiterou o pedido para participação do Brasil. Sete países já confirmaram: Angola, Moçambique, Portugal, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

O presidente de Cabo Verde pediu ainda a expansão do Programa Mais Alimentos que prevê assistência técnica e financiamento para bens de produção para agricultura familiar.

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