Economia

Temer afirma que governo criou condições para queda dos juros

Com a redução de hoje, para 6,75% ao ano, a Selic continua no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986

Temer: Em nota, o Copom indicou que parará de cortar os juros na próxima reunião, no fim de março (Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo)

Temer: Em nota, o Copom indicou que parará de cortar os juros na próxima reunião, no fim de março (Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de fevereiro de 2018 às 21h42.

O presidente Michel Temer comemorou mais uma queda da taxa básica de juros (Selic), definida hoje (7) pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Desta vez, a redução foi de 0,25 ponto percentual; de 7% ao ano para 6,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. Temer afirmou que o governo criou as condições para este cenário econômico.

"O Brasil acaba de receber uma ótima notícia. A taxa básica de juros caiu para o menor nível da história, para 6,75% ao ano. Isso é motivo para comemorar. O governo fez o dever de casa e criou as condições para o Banco Central cortar os juros. Para o país, isso é um incentivo para mais investimentos, um incentivo à geração de empregos", disse o presidente em sua conta no Twitter. Esta foi a 11ª queda seguida nos juros básicos da economia.

Com a redução de hoje, a Selic continua no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 7% ao ano em dezembro do ano passado, o nível mais baixo até então.

Em nota, o Copom indicou que parará de cortar os juros na próxima reunião, no fim de março, caso as condições econômicas não mudem. O BC, no entanto, informou que a Selic poderá ser reduzida novamente se o Congresso aprovar as reformas estruturais e a economia continuar a crescer, com inflação sob controle e sem choques internacionais.

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