Economia

Taxas têm que ficar baixas, podem cair mais se necessário

Membros do banco central têm que inventar políticas para alcançar a estabilidade de preços, disse membro do Conselho Diretor Christian Noyer


	BCE: desaceleração da alta dos preços na Europa deve continuar por enquanto, mas não irá progredir para uma deflação
 (Simon Dawson/Bloomberg)

BCE: desaceleração da alta dos preços na Europa deve continuar por enquanto, mas não irá progredir para uma deflação (Simon Dawson/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 09h23.

Tóquio - O membro do Conselho Diretor do Banco Central Europeu (BCE) Christian Noyer disse nesta segunda-feira que as taxas de juros têm que ficar baixas por um período prolongado e podem cair ainda mais se for necessário, visto que autoridades tentam garantir que a zona do euro não entre em deflação.

Membros do banco central têm que inventar políticas para alcançar a estabilidade de preços se a política monetária convencional parar de funcionar, disse Noyer, sugerindo que o BCE manterá suas opções abertas depois de uma desaceleração inesperada na inflação.

"Vemos riscos de que a inflação baixa irá prevalecer por algum tempo", disse Noyer em conferência em Tóquio.

"Nós manteremos as taxas de juros baixas por um período prolongado, ou ainda mais baixas se for necessário, para a estabilidade dos preços".

O membro do conselho executivo do BCE Benoit Coeure disse que a desaceleração da alta dos preços na Europa deve continuar por enquanto, mas não irá progredir para uma deflação porque a economia está se recuperando e as expectativas inflacionárias continuam ancoradas em aproximadamente 2 por cento.

A desaceleração da inflação na zona do euro levou o BCE a reduzir sua taxa básica de juros para mínima recorde de 0,25 por cento neste mês. Uma minoria mais conservadora do banco votou contra a decisão, levantando preocupações quanto a uma divergência dentro do banco.

Acompanhe tudo sobre:BCEInflaçãoJuros

Mais de Economia

Governo reduzirá imposto de importação se preço de alimento no Brasil for maior do que no exterior

Festival da Primavera: China prevê 1,85 milhão de viagens diárias em 2025

RMB se mantém como 4ª moeda mais ativa do mundo em pagamentos globais

Brasil registra déficit de US$ 56 bilhões nas contas externas em 2024, o maior desde 2019