Economia

Juros futuro mostram instabilidade com piora político-fiscal

Juros futuros: às 9h46, o DI para janeiro de 2017 estava em 15,76%, ante 15,80% no ajuste de ontem


	Banco Central: às 9h46, o DI para janeiro de 2017 estava em 15,76%, ante 15,80% no ajuste de ontem
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Banco Central: às 9h46, o DI para janeiro de 2017 estava em 15,76%, ante 15,80% no ajuste de ontem (VEJA)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 11h38.

São Paulo - As taxas no mercado de juros futuros mostram instabilidade no início de sessão desta terça-feira, 1. Alguns vencimentos abriram com viés de alta e passaram a cair.

O vaivém acompanha o comportamento da moeda americana ante o real. O dólar à vista abriu em queda, passou a subir e, há pouco, voltou a cair.

No exterior, a moeda americana está em queda em relação a várias dividas, inclusive aquelas com forte correlação ao real.

O cenário doméstico traz muitos motivos para o viés de alta. A pauta fiscal carregada no Congresso Nacional, a visita técnica de representantes da Standard & Poor's e a votação no Conselho de Ética da Câmara de processo contra o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) são os destaques.

Às 10h30, a Comissão Mista do Orçamento se reúne para analisar o relatório da proposta orçamentária de 2016. O Congresso tem sessão conjunta para votar vetos presidenciais e o projeto que altera a meta fiscal de 2015

Às 9h46, o DI para janeiro de 2017 estava em 15,76%, ante 15,80% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 marcava 15,86%, ante 15,95% no ajuste de segunda-feira.

O IBGE divulgou por volta das 9h mais uma queda na atividade econômica brasileira. O Produto Interno Bruto (PIB) recuou 1,7% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre deste ano.

O resultado veio maior que a mediana (-1,30%) calculada pelo AE Projeções, mas dentro do intervalo das estimativas dos analistas de 41 instituições, que esperavam de -2,60% a -0,90%.

Na avaliação do economista sênior do banco de investimentos Haitong, Flávio Serrano, o resultado do PIB mostra que a desaceleração da atividade econômica no Brasil é forte, abrangente e está longe de terminar.

"A forte queda nos serviços puxou o resultado do PIB para baixo", afirmou Serrano.

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