Economia

Taxa de retorno em concessões de ferrovias será de até 12,5%

Taxa é mais um esforço do governo para atrair investidores


	Nelson Barbosa: secretário-executivo do Ministério da Fazenda também anunciou que o prazo das concessões de ferrovias foi ampliado de 30 para 35 anos
 (Artur Cruz/Agência Brasil)

Nelson Barbosa: secretário-executivo do Ministério da Fazenda também anunciou que o prazo das concessões de ferrovias foi ampliado de 30 para 35 anos (Artur Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 14h01.

BRASÍLIA - O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse nesta quarta-feira que a taxa de retorno dos acionistas das novas concessões de ferrovias ficará entre 9,3 por cento e 12,5 por cento, em mais um esforço do governo para atrair investidores.

A chamada taxa de retorno do acionista é a que remunera o capital próprio aplicado pelo sócio do projeto, ou seja, excetuando-se a parte do investimento que será financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

No caso das ferrovias, a alavancagem pode chegar a 80 por cento.

Barbosa também anunciou que o prazo das concessões de ferrovias foi ampliado de 30 para 35 anos. O de rodovias já havia sido ampliado de 25 para 30 anos.

"O desafio mais iminente é estimular o crescimento e a competitividade ao mesmo tempo", disse Barbosa em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), com a presença de vários empresários.

Segundo o secretário, nos próximos anos, os investimentos em concessões em todos os setores --incluindo energia e petróleo, por exemplo-- chegarão a "quase 500 bilhões de reais".

Barbosa traçou ainda um cenário macroeconômico positivo para 2013. "Temos quadro favorável, tanto no mercado quanto no governo, de aumento da taxa de crescimento, de redução da inflação e manutenção da taxa de desemprego no patamar em que está".

A economia brasileira tem sofrido para retomar o crescimento de maneira mais sustentável, com destaque para os investimentos. Em 2012, ela deve ter crescimento menos de 1 por cento e, neste ano, a expansão deve ficar em torno de 3 por cento.

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