Economia

Taxa de juros sobe e inadimplência fica estável, mostra BC

A taxa de juros cobrada das famílias subiu 0,7 ponto percentual, de agosto para setembro, e em 0,1 ponto percentual para as empresas, segundo Banco Central


	Homem passa em frente a sede do Banco Central: inadimplência do crédito com recursos livres ficou estável tanto para as famílias (7%) quanto para as empresas (3,4%)
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Homem passa em frente a sede do Banco Central: inadimplência do crédito com recursos livres ficou estável tanto para as famílias (7%) quanto para as empresas (3,4%) (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 10h17.

Brasília - A taxa de juros cobrada das famílias subiu 0,7 ponto percentual, de agosto para setembro. A taxa ficou em 37,2% ao ano, no mês passado, para o crédito com recursos livres, de acordo com dados divulgados hoje (29) pelo Banco Central (BC).

Para as empresas, a alta ficou em 0,1 ponto percentual, ao registrar 20,7% ao ano, em setembro. No crédito com recursos direcionados (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados basicamente aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), a taxa para as empresas ficou estável em 7,4% ao ano, e subiu 0,1 ponto percentual para as famílias (7% ao ano).

A inadimplência do crédito com recursos livres ficou estável tanto para as famílias (7%) quanto para as empresas (3,4%), de agosto para setembro. O BC considera inadimplência atrasos em pagamentos superiores a 90 dias. A taxa de inadimplência do crédito com recursos direcionados ficou estável em 0,5% para as empresas e subiu 0,1 ponto percentual para as pessoas físicas (1,9%).

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro chegou a R$ 2,598 trilhões, o que representa 55,5% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB). Esse percentual ficou estável em relação a agosto. No mês, o saldo apresentou expansão de 0,8% e em 12 meses encerrados em setembro, 15,7%.

Acompanhe tudo sobre:Banco Centraleconomia-brasileiraEmpresasJurosMercado financeiro

Mais de Economia

Indústria é contra aumento de impostos para setor produtivo, diz presidente da CNI

Medidas do governo só afetam 'morador de cobertura', diz Haddad

Após reunião com Lula, Haddad diz que pacote alternativo ao IOF deve ser enviado à Casa Civil hoje

Argentina anuncia pacote para levantar até US$ 7 bilhões