Economia

Taxa de desemprego fica estável em julho, mostra Dieese

Estudo do Dieese mostra que foram criados no mês 107 mil postos de trabalho, número igual ao total de pessoas que entraram para o mercado de trabalho


	Trabalhador da indústria brasileira: a indústria de transformação foi a que mais abriu vagas, somando 54 mil postos
 (Dado Galdieri/Bloomberg/Bloomberg)

Trabalhador da indústria brasileira: a indústria de transformação foi a que mais abriu vagas, somando 54 mil postos (Dado Galdieri/Bloomberg/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 12h56.

São Paulo – Ficou estável em 10,9% no mês de julho a taxa de desemprego apurada na Pesquisa de Emprego e Desemprego da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico (Dieese). Foram criados no período 107 mil postos de trabalho, número igual ao total de pessoas que entraram para o mercado de trabalho.

No conjunto das sete regiões metropolitanas onde a pesquisa é feita, duas tiveram redução na taxa: São Paulo (de 11,3% para 11%) e Salvador (de 19,1% para 18,7%). Em outras regiões, o movimento foi oposto: no Recife, a taxa subiu de 12,5% para 13,4%, e em Belo Horizonte, de 6,7% para 7,1%. No Distrito Federal, a taxa permaneceu em 12,1%.

Por segmento, a indústria de transformação foi a que mais abriu vagas, somando 54 mil postos, resultado 1,9% superior ao de junho. No comércio de reparação de veículos automotores e motocicletas houve inflação de 1,2%, com a oferta de 46 mil vagas. Na construção surgiram 11 mil novas contratações, com alta de 0,7%, e nos serviços houve o corte de 7 mil desempregos, com variação negativa de 0,1%

O rendimento médio dos ocupados teve variação negativa de 0,1%, com o valor mensal calculado em R$ 1.610,00. Os assalariados conseguiram leve melhora nos ganhos mensais de 0,3%, com valor de R$ 1.664,00.

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