Economia

Taxa de desemprego sobe a 13,6% na 2ª semana de agosto

Em apenas uma semana, cresceu o número de pessoas trabalhando, mas também houve aumento no total de brasileiros procurando emprego

Carteira de trabalho: população ocupada e não afastada do trabalho foi estimada em 75,1 milhões de pessoas (Amanda Perobelli/Reuters)

Carteira de trabalho: população ocupada e não afastada do trabalho foi estimada em 75,1 milhões de pessoas (Amanda Perobelli/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de setembro de 2020 às 12h09.

A taxa de desemprego no País aumentou de 13,3% na primeira semana de agosto para 13,6% na segunda semana do mês, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em apenas uma semana, cresceu o número de pessoas trabalhando, mas também houve aumento no total de brasileiros procurando emprego.

A população desempregada foi estimada em 12,9 milhões de pessoas na segunda semana de agosto, cerca de 300 mil a mais que o registrado na primeira semana do mês.

O total de ocupados foi de 82,1 milhões na segunda semana de agosto, cerca de 500 mil a mais que o patamar da primeira semana do mês, quando havia 81,6 milhões de pessoas ocupadas.

Cerca de 4,3 milhões de trabalhadores, o equivalente a 5,2% da população ocupada, estavam afastados do trabalho devido às medidas de isolamento social na primeira semana de agosto. O resultado representa cerca de 400 mil pessoas a menos que o patamar de uma semana antes, quando esse contingente somava 4,7 milhões ou 5,7% da população ocupada.

A população ocupada e não afastada do trabalho foi estimada em 75,1 milhões de pessoas, ante um contingente de 74,7 milhões de trabalhadores registrado na semana anterior.

Na segunda semana de agosto, 8,3 milhões de pessoas trabalhavam remotamente. Na semana anterior, havia 8,6 milhões de pessoas em trabalho remoto.

A população fora da força de trabalho - que não estava trabalhando nem procurava por trabalho - somou 75,5 milhões na segunda semana de agosto, ante um total de 76,1 milhões na semana anterior. Entre os inativos, cerca de 27,1 milhões de pessoas, ou 35,9% da população fora da força de trabalho, disseram que gostariam de trabalhar.

Aproximadamente 17,7 milhões de inativos que gostariam de trabalhar alegaram que não procuraram trabalho por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam.

O nível de ocupação foi de 48,2% na segunda semana de agosto, ante um patamar de 47,9% na semana anterior. A proxy da taxa de informalidade ficou em 34,1% na segunda semana de agosto.

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