Carteira de trabalho: população ocupada e não afastada do trabalho foi estimada em 75,9 milhões de pessoas (Dedoc/VEJA)
Estadão Conteúdo
Publicado em 11 de setembro de 2020 às 10h41.
Última atualização em 11 de setembro de 2020 às 10h44.
A taxa de desemprego no País foi de 13,2% na terceira semana de agosto, um leve recuo frente aos 13,6% da segunda semana do mês, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19), divulgados nesta sexta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população desempregada foi estimada em 12,6 milhões de pessoas na semana de 16 a 22 de agosto, cerca de 300 mil a menos que o registrado na segunda semana do mês.
Já o total de ocupados foi de 82,7 milhões no período, cerca de 600 mil a mais que o patamar da segunda semana do mês, quando havia 82,1 milhões de pessoas ocupadas. O nível de ocupação foi de 48,6% na terceira semana de agosto, ante um patamar de 48,2% na semana anterior.
Cerca de 4 milhões de trabalhadores, o equivalente a 4,8% da população ocupada, estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social na terceira semana de agosto. O resultado representa cerca de 300 mil pessoas a menos que na semana anterior, quando esse contingente somava 4,3 milhões - ou 5,2% da população ocupada.
A proxy da taxa de informalidade ficou em 33,4% no período, estável em relação à segunda semana do mês de agosto.
A população ocupada e não afastada do trabalho foi estimada em 75,9 milhões de pessoas, ante um total de 75,1 milhões de trabalhadores na semana anterior. Entre essas pessoas, 8,3 milhões trabalharam remotamente, contingente estável em relação à semana anterior.
A população fora da força de trabalho - que não estava trabalhando nem procurava por trabalho - somou 75 milhões na terceira semana de agosto, ante um total de 75,4 milhões na semana anterior.
Entre os inativos, cerca de 26,9 milhões de pessoas, ou 35,9% da população fora da força de trabalho, disseram que gostariam de trabalhar.
Aproximadamente 17,1 milhões de inativos que gostariam de trabalhar alegaram que não procuraram trabalho por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam.