Economia

Taxa de desemprego de São Paulo atinge 13,7% em julho

De acordo com a PED, entre junho e julho a taxa de desemprego aumentou no município de São Paulo de 13,5% para 13,8%


	Trabalhador da indústria: segundo os dados, o contingente de desempregados chegou a 1,514 milhão de pessoas, 47 mil a mais do que no mês anterior
 (zdravkovic/Thinkstock)

Trabalhador da indústria: segundo os dados, o contingente de desempregados chegou a 1,514 milhão de pessoas, 47 mil a mais do que no mês anterior (zdravkovic/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 12h21.

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo apresentou elevação: passou de 13,2% em junho, para 13,7% em julho, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), elaborada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada hoje (26), na capital paulista. Foi a sexta queda consecutiva.

Segundo os dados, o contingente de desempregados chegou a 1,514 milhão de pessoas, 47 mil a mais do que no mês anterior.

A pesquisa informa que houve diminuição do nível de ocupação com a eliminação de 109 mil postos de trabalho (-1,1%) e da saída de 62 mil pessoas da População Economicamente Ativa, o que representa uma redução de 0,6%. 

De acordo com a PED, entre junho e julho a taxa de desemprego aumentou no município de São Paulo de 13,5% para 13,8%.

Nos demais municípios da região metropolitana de São Paulo taxa de desemprego passou de 12,8% para 13,6%. Já na região do ABC houve diminuição de 13% para 12,7%. 

Os dados mostram também que, em julho, o nível de ocupação caiu 1,1%: o número de ocupados foi estimado em 9,535 milhões de pessoas.

O resultado ocorreu em razão da queda de empregados no setor de serviços (-1,3%, com eliminação de 73 mil postos de trabalho), na construção (-6,3%, com menos 46 mil vagas), na indústria de transformação (-1,1%, com menos 17 mil empregos), não compensada pelo aumento no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (0,5%, com geração de 9 mil postos de trabalho).

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