Economia

Tarifa de energia continuará com bandeira vermelha

O valor adicional cobrado na bandeira vermelha foi estabelecido inicialmente em R$ 3 para cada 100 kWh


	Conta de luz: o valor adicional cobrado na bandeira vermelha foi estabelecido inicialmente em R$ 3 para cada 100 kWh
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Conta de luz: o valor adicional cobrado na bandeira vermelha foi estabelecido inicialmente em R$ 3 para cada 100 kWh (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2015 às 16h42.

São Paulo - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira, 27, que a bandeira tarifária válida para o mês de dezembro continuará sendo de cor vermelha.

A bandeira vermelha implica em um acréscimo de R$ 4,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos em todos os Estados do País, exceto Amapá e Roraima, que ainda não estão conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

O consumidor está pagando mais caro pela energia desde o início do ano. A bandeira vermelha representa a existência de condições mais adversas para a geração elétrica no País.

Há ainda a bandeira amarela, quando a cobrança adicional é de R$ 2,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, e a verde, sem custo adicional para o consumidor. Desde janeiro, contudo, foi mantida a cor vermelha.

O sistema de bandeiras tarifárias, implementado com o intuito de alertar o consumidor a respeito do custo corrente de geração, além de dividir com ele esse custo, já passou por duas correções de valores desde janeiro, quando foi implementado.

O valor adicional cobrado na bandeira vermelha foi estabelecido inicialmente em R$ 3 para cada 100 kWh.

A partir de março, três meses depois do início da cobrança, o preço foi elevado para R$ 5,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos com bandeira vermelha. Em setembro, o valor implícito na bandeira vermelha caiu para R$ 4,50 por cada 100 kWh consumidos.

Acompanhe tudo sobre:Energia elétricaServiçosEnergiaEstados brasileirosAneel

Mais de Economia

Inadimplência das famílias no crédito livre sobe a 6,5% em julho, maior patamar em mais de 12 anos

Taxa de juros deve permanecer elevada por 'período prolongado', afirma Galípolo

Haddad diz que isenção do IR deve ir a plenário após reunião de líderes da Câmara e Fazenda

Carne e arroz estão mais baratos, mas até quando vai a queda do preço dos alimentos?