Economia

Superávit em julho é o maior desde 1997, informa Tesouro

No acumulado do ano, entre janeiro e julho, as despesas do Governo Central cresceram 11%, enquanto as receitas aumentaram 21,9%

Arno Augustin, secretário do Tesouro Nacional: “é o melhor julho da história e se deve ao bom comportamento das receitas e também à redução das despesas" (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)

Arno Augustin, secretário do Tesouro Nacional: “é o melhor julho da história e se deve ao bom comportamento das receitas e também à redução das despesas" (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2011 às 12h41.

Brasília - O superávit primário do Governo Central (Previdência Social, Banco Central e Tesouro Nacional) em julho é o melhor resultado desde o início da série histórica, em 1997, informou hoje (26) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. No mês passado, o Governo Central registrou superávit de R$ 11,184 bilhões.

“É o melhor julho da história e se deve ao bom comportamento das receitas e também à redução das despesas em comparação ao Produto Interno Bruto (PIB) nominal. Felizmente, o Brasil está apresentado resultados fiscais sólidos e muito fortes em um momento de uma crise internacional”, disse o secretário.

Para Arno Augustin, o resultado é muito importante porque, embora a crise preocupe, os números mostrem que o Brasil está preparado para enfrentá-la desde o início do ano, quando decidiu fazer um corte de R$ 50 bilhões nas contas. O secretário destacou ainda que o controle das despesas será mantido.

No acumulado do ano, entre janeiro e julho, as despesas do Governo Central cresceram 11% em relação ao mesmo período de 2010. Já as receitas aumentaram 21,9% na mesma base de comparação.

Por outro lado, os investimentos do Governo Central caíram pela primeira em 2011. De janeiro a julho, os valores pagos ficaram em R$ 24,5 bilhões ante R$ 25,144 bilhões em igual período de 2010, uma queda de 2,4%. Já os investimentos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) tiveram crescimento de 39,8% de janeiro a julho e chegaram a R$ 14,9 bilhões ante os R$ 10,6 bilhões do mesmo período de 2010.

“O governo sempre está preocupado com as despesas, principalmente nesta época de crise. Isso tem importância para que possamos melhorar o desempenho do setor público, conter custeio e aumentar os investimentos”, disse Arno Augustin.

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