Economia

Superávit em 2013 ficou dentro do esperado, diz MDIC

"Sinalizamos nos últimos meses que teríamos pequeno superávit comercial", disse secretário do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior


	Contêiner é levado para navio: secretário do MDIC ponderou que 2013 foi ano "bastante difícil" devido à chamada conta petróleo, além da queda de preços e da baixa demanda externa
 (Joe Raedle/Getty Images)

Contêiner é levado para navio: secretário do MDIC ponderou que 2013 foi ano "bastante difícil" devido à chamada conta petróleo, além da queda de preços e da baixa demanda externa (Joe Raedle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 15h52.

Brasília - O secretário de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, afirmou que o superávit comercial de US$ 2,561 bilhões em 2013 é um saldo esperado.

"Sinalizamos nos últimos meses que teríamos pequeno superávit comercial", afirmou nesta quinta-feira, 02, após a divulgação dos resultados da balança comercial.

Godinho ponderou que 2013 foi um ano "bastante difícil" devido à chamada conta petróleo, além da queda de preços e da baixa demanda externa. "O saldo comercial nesse montante é um saldo conjuntural, que tem todos os elementos pra se recuperar nos próximos anos", afirmou.

O secretário disse, ainda, que o governo busca saldos comerciais elevados, mas que os resultados dos últimos anos não são compatíveis com a retomada dos investimentos. O secretário preferiu não dizer qual patamar representa uma retomada.

"O fato é que houve retomada planejada dos investimentos e por isso houve aumento expressivo de importações. Com isso, há diminuição no saldo comercial."

Ele afirmou que o governo brasileiro não é contra importações, e sim contra importações "desleais e ilegais". "Quando deparamos com número de importações elevadas, mas que trabalham na construção do País, temos que comemorar", disse.

A alta das importações ficou concentrada, segundo ele, em bens de capital, insumos e intermediários. Por isso, estão ligadas a investimentos e à produção no Brasil. Godinho afirmou, ainda, que é necessário comemorar a corrente de comércio recorde, que somou US$ 481,8 bilhões. "Isso mostra que Brasil tem economia aberta e muito dinâmica", disse.

Com a retomada de investimentos, Godinho avalia que o País terá números cada vez mais expressivos de importações. Depois de 11 anos registrando superávit de dois dígitos, a balança comercial brasileira ficou positiva em US$ 2,561 bilhão em 2013.

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