Depois do superávit recorde de janeiro (R$ 26,19 bilhões) e do pior resultado para meses de fevereiro (déficit de R$ 6,412 bilhões), o saldo de março mostra uma pequena reação (Marcos Santos/usp imagens)
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2013 às 15h42.
Brasília - As contas do Governo Central (Tesouro Nacional, INSS e Banco Central) registraram um superávit primário de R$ 285,7 milhões em março, informou nesta segunda-feira, 29, o Tesouro Nacional.
Depois do superávit recorde de janeiro (R$ 26,19 bilhões) e do pior resultado para meses de fevereiro (déficit de R$ 6,412 bilhões), o saldo de março mostra uma pequena reação.
Na realidade, o resultado de março foi superavitário porque contou com um incremento de R$ 767,3 milhões de dividendos na conta das receitas.
O superávit primário acumulado no primeiro trimestre deste ano soma R$ 19,874 bilhões, o equivalente a 1,76% do Produto Interno de Bruto (PIB). No período, o superávit acumulado registrou uma redução em relação ao porcentual de 3,28% do primeiro trimestre de 2012.
O Tesouro Nacional teve superávit de R$ 5,399 bilhões no mês passado, mas o Banco Central registrou déficit de R$ 83,6 milhões e a Previdência de R$ 5,030 bilhões.
De acordo com a divulgação do Tesouro, as receitas do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) apresentaram um crescimento de 3,9% no primeiro trimestre em relação a igual período de 2012.
Em relação a fevereiro, as receitas de março do Governo Central registraram uma alta de 4,9%. Já as despesas apresentaram um crescimento de 11,5% no primeiro trimestre e alta de 9,1% em março ante fevereiro.
Enquanto as receitas totais somaram R$ 273,452 bilhões no trimestre, as despesas alcançaram R$ 204,421 bilhões. Em março, as receitas somaram R$ 79,993 bilhões, e as despesas, R$ 67,313 bilhões.
Despesas do PAC
O Tesouro informou também que as despesas com investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) alcançaram R$ 9,9 bilhões de janeiro até março. O montante representa um aumento de 10,7% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Vale lembrar que essas despesas podem ser abatidas da meta fiscal.
As despesas totais com investimentos somaram R$ 16,8 bilhões no primeiro trimestre, com alta de 7,4% sobre igual período de 2012.