Economia

Superávit de R$ 41,479 mi em abril supera metade da meta para o ano

Nos quatro primeiros meses do ano, a economia chegou a R$ 41,479 bilhões, enquanto a meta é R$ 81,7 bilhões neste ano

O resultado reflete o crescimento de 35,1% no superávit do Tesouro Nacional e a redução de 11,8% no déficit da Previdência Social (Ana Maria)

O resultado reflete o crescimento de 35,1% no superávit do Tesouro Nacional e a redução de 11,8% no déficit da Previdência Social (Ana Maria)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2011 às 11h53.

Brasília - O superávit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) até abril já ultrapassou a metade do previsto para todo o ano de 2011. O superávit é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. Números divulgados hoje (26) pelo Ministério da Fazenda mostram que, nos quatro primeiros meses do ano, a economia chegou a R$ 41,479 bilhões, enquanto a meta é R$ 81,7 bilhões neste ano. Em 12 meses até abril, o resultado ficou em R$ 95,7 bilhões (2,51% do PIB).

Em abril, a economia chegou a R$ 15,6 bilhões, contra R$ 9,1 bilhões registrados em março. “Não houve nada de especial em abril que indicasse esse resultado, mas é um mês que tem, por exemplo, o recolhimento da primeira cota e da cota única do Imposto de Renda Pessoa Física, destacou o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, em entrevista coletiva para apresentar os dados. “O superávit alto em abril é normal. Na verdade, o que foi altamente positivo foi o de março”, completou.

No mês passado, o Tesouro Nacional contribuiu para o resultado com R$ 21,4 bilhões, enquanto a Previdência Social e o Banco Central registraram déficits de R$ 5,7 bilhões e R$ 5,2 bilhões respectivamente.

O resultado do primeiro quadrimestre reflete, principalmente, o crescimento de R$ 14,8 bilhões (35,1%) no superávit do Tesouro Nacional e a redução de R$ 2 bilhões (11,8%) no déficit da Previdência Social.

O Ministério da Fazenda informou ainda que houve uma elevação de R$ 12,1 bilhões (27,3%) nas transferências a estados e municípios nos quatro primeiros meses de 2010. As despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) cresceram R$ 2,1 bilhões (39,3%) no mesmo período.

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