Economia

"Superação da crise está desenhada", diz Temer nos Brics

"No Brasil de hoje, responsabilidade social significa, antes de mais nada, empregos", disse o presidente durante reunião dos Brics


	Michel Temer: "já começamos a colher os frutos. O Brasil começa a entrar nos trilhos"
 (Christopher Goodney/Bloomberg)

Michel Temer: "já começamos a colher os frutos. O Brasil começa a entrar nos trilhos" (Christopher Goodney/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2016 às 10h45.

O presidente Michel Temer voltou a destacar neste domingo a necessidade de equilibrar as contas públicas para que o Brasil volte a crescer e, com isso, gerar empregos.

Em discurso durante encontro privado dos chefes de estado e de governo dos Brics em Goa, na Índia, Temer afirmou que a responsabilidade fiscal é questão urgente no país uma vez que o desarranjo das contas públicas é "a causa-mor da crise que enfrentamos".

"A superação da crise econômica brasileira está desenhada: será a combinação da responsabilidade fiscal com a responsabilidade social", afirmou ele.

"No Brasil de hoje, responsabilidade social significa, antes de mais nada, empregos. Só teremos emprego com crescimento, e só teremos crescimento com o equilíbrio das contas públicas", completou.

No discurso, o presidente afirmou que em breve será enviado ao Congresso Nacional a proposta de reforma da Previdência, com o objetivo de eliminar privilégios, e lembrou o novo modelo de parcerias com o setor privado como fator de geração de empregos e melhora da infraestrutura.

"Já começamos a colher os frutos. O Brasil começa a entrar nos trilhos. As previsões para a economia brasileira em 2017 já melhoraram...Já é possível verificar positiva reversão de expectativas, com decidida elevação nos níveis de confiança dos agentes econômicos", completou Temer.

O presidente brasileiro também referiu-se à questão do terrorismo, manifestando solidariedade aos países dos Brics --grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul-- que tenham sofrido ataques.

Também neste domingo, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, afirmou que os líderes dos países do grupo foram unânimes em reconhecer a ameaça apresentada pelo terrorismo às economias globais.

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