Economia

Suíça e Reino Unido assinam acordo comercial para pós-Brexit

Acordo, que deverá começar a partir de 30 de março deste ano, permitirá manter as relações econômicas e comerciais entre os dois países

Bandeira do Reino Unido pintada em muro: Eles já tinham assinado, nos últimos meses, acordos sobre transporte rodoviário, transporte aéreo, seguros e livre-circulação de pessoas. (Rebecca Naden/Reuters)

Bandeira do Reino Unido pintada em muro: Eles já tinham assinado, nos últimos meses, acordos sobre transporte rodoviário, transporte aéreo, seguros e livre-circulação de pessoas. (Rebecca Naden/Reuters)

A

AFP

Publicado em 11 de fevereiro de 2019 às 15h17.

A Suíça e o Reino Unido assinaram nesta segunda-feira, em Berna, um acordo que permitirá manter as relações econômicas e comerciais entre os dois países após o Brexit.

Eles já tinham assinado, nos últimos meses, acordos sobre transporte rodoviário, transporte aéreo, seguros e livre-circulação de pessoas.

O acordo comercial, assinado nesta segunda pelo ministro de Comércio Exterior Liam Fox e o ministro suíço da Economia, Guy Parmelin, foi ampliado a Liechtenstein, devido à união aduaneira existente entre este país e a Suíça.

O pacto entrará em vigor quando os acordos Suíça-UE deixarem de ser aplicáveis às relações entre Suíça e Reino Unido, indicaram autoridades em comunicado.

"Se a fase de transição prevista entre a UE e o Reino Unido entrar em vigor em 30 de março de 2019, os acordos bilaterais Suíça-UE continuarão sendo aplicáveis entre Suíça e Reino Unido", explicou.

Neste contexto, os acordos vão servir de base para as relações econômicas e comerciais entre a Suíça e o Reino Unido após a fase de transição.

Contudo, no caso de um Brexit sem acordo em 29 de março, "o acordo será aplicado de forma provisória a partir de 30 de março de 2019".

Acompanhe tudo sobre:BrexitReino UnidoSuíça

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump