Economia

Sudeste tem pior desempenho fiscal no ano no País

A região registra um déficit de 0,9%


	Rio de Janeiro: o resultado foi influenciado principalmente pelo Rio
 (Mike Vondran / Flickr Commons)

Rio de Janeiro: o resultado foi influenciado principalmente pelo Rio (Mike Vondran / Flickr Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 13h59.

Brasília - Dados do Banco Central mostram que o Sudeste teve, em 2014, o pior desempenho fiscal entre as regiões do País. Até dezembro do ano passado acumulava, em 12 meses, um superávit primário de 2,3% das receitas correntes líquidas.

Agora, a região registra um déficit de 0,9%. O resultado foi influenciado principalmente pelo Rio de Janeiro, que saiu de um superávit de 1,8% das receitas para um déficit de 9,8%.

O chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, Fernando Rocha, explicou que o BC não tem acesso ao detalhamento dos dados e os números que apresenta levam em conta os pagamentos e recebimentos feitos pela unidade da Federação nesse período. As informações da instituição mostram ainda que houve inversão do quadro fiscal entre 2013 e 2014 em diversos locais.

O Amapá, por exemplo, saiu de um superávit de 5,6% das receitas correntes líquidas, acumuladas em 12 meses até dezembro do ano passado, para um déficit de 20,7% em dezembro. Em Santa Catarina, saiu de um superávit de 6,4% para um déficit de 1,6%. No Distrito Federal, passou de superávit de 4,3% para déficit de 4%.

O Sudeste tem também o maior déficit nominal, 9,6% das receitas correntes líquidas, o equivalente a R$ 42,940 bilhões acumulados em 12 meses até novembro.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCrescimento econômicoDéficit públicoDesenvolvimento econômicoMercado financeiro

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo