Economia

Sudeste é região que mostrou maior rombo das contas públicas

No conjunto dos governos regionais, o resultado de outubro ficou positivo em R$ 4,650 bilhões em outubro, ajudando a diminuir o rombo fiscal geral do País


	Banco Central: no Nordeste, o resultado fiscal ficou positivo em R$ 941 milhões no mês passado, apesar do déficit de R$ 1,125 bilhão de Pernambuco
 (Ueslei Marcelino/ Reuters)

Banco Central: no Nordeste, o resultado fiscal ficou positivo em R$ 941 milhões no mês passado, apesar do déficit de R$ 1,125 bilhão de Pernambuco (Ueslei Marcelino/ Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 11h41.

Brasília - A região Sudeste foi a que apresentou o maior rombo das contas públicas em outubro, de acordo com o Banco Central. O déficit da região no mês passado somou R$ 1,545 bilhão. 

O resultado ficou negativo, apesar do superávit de R$ 3,719 bilhões de Minas Gerais.

Esse ganho foi menor do que os déficits somados de Rio de Janeiro (R$ 4,541 bilhões), São Paulo (R$ 468 milhões) e Espírito Santo (R$ 255 milhões).

No conjunto dos governos regionais, o resultado de outubro ficou positivo em R$ 4,650 bilhões em outubro, ajudando a diminuir o rombo fiscal geral do País.

A região Norte também ficou deficitária em R$ 469 milhões no mês passado. Nenhum Estado, no entanto, mereceu um destaque especial negativo ou positivo, já que as cifras, para qualquer um dos lados não passou de R$ 500 milhões.

No Nordeste, o resultado fiscal ficou positivo em R$ 941 milhões no mês passado, apesar do déficit de R$ 1,125 bilhão de Pernambuco.

No Sul, o saldo foi positivo em R$ 2,133 bilhões, com a principal ajuda vindo de Santa Catarina (R$ 1,159 bilhão).

A região Centro-Oeste foi a que mais colaborou para o resultado regional de outubro, ao apresentar um superávit de R$ 3,589 bilhões.

Com exceção do Distrito Federal, em todas as unidades da federação dessa região houve saldo positivo. O maior foi de Goiás, no total de R$ 1,960 bilhão.

Energia e combustíveis

O chefe adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, Fernando Rocha, disse à imprensa que o reajuste de tarifas de energia elétrica e combustíveis causou aumento de arrecadação dos governos regionais, o que compensou perdas motivadas pela desaceleração da economia.

O resultado primário dos governos regionais, com superávit de R$ 17,1 bilhões de janeiro a outubro, é o melhor para o período desde 2013.

O técnico do BC ressaltou que, do lado das despesas, foram reduzidos os gastos com investimentos.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraMercado financeiroBanco CentralSudeste

Mais de Economia

Milei afirma que Argentina está negociando novo empréstimo com o Tesouro dos Estados Unidos

Sindicato convoca assembleias regionais contra mudança no estatuto do IBGE

Operação Cadeia de Carbono ataca fraudes já estruturadas no país, diz ministro Fernando Haddad

Receita deflagra operação contra lavagem de dinheiro e fraudes no setor de combustíveis