Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 4 de novembro de 2025 às 12h34.
Entre janeiro e setembro de 2025, o Estado de São Paulo criou 486 mil vagas de emprego com carteira assinada, o que equivale a uma média de 1,6 mil vagas por dia.
Segundo dados da Fundação Seade, com base no Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), houve crescimento em todos os períodos analisados: 0,3% em setembro, 3,4% no acumulado do ano e 2,6% nos últimos 12 meses.
De outubro de 2024 a setembro de 2025, foram abertas 377 mil vagas. Em setembro, o saldo foi de 49 mil postos.
“O foco da nossa gestão é criar políticas públicas que impulsionem a economia em todos os setores. O objetivo é alcançar resultados como este, com a criação contínua de empregos formais ao longo do ano. A carteira assinada garante mais estabilidade ao trabalhador e ao seu entorno. Nosso trabalho é criar um ambiente de negócios seguro e atrativo, ao mesmo tempo, em que investimos na qualificação da mão de obra para atender a demandas específicas”, afirma o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), em nota.
Em setembro, o emprego aumentou 0,5% na construção (4.059 vagas), 0,4% nos serviços (33.787), com destaque para os setores de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (15 mil), transporte, armazenagem e correio (7 mil), e alojamento e alimentação (5 mil). A indústria teve um crescimento de 0,3% (7.005 vagas), e o comércio, de 0,2% (4.611 vagas).
Nos últimos 12 meses, houve aumento de empregos nos serviços (221 mil vagas), no comércio (77 mil), na indústria (47 mil), na construção (26 mil) e na agricultura (6 mil).
O estado de São Paulo foi responsável por 23% das vagas com carteira assinada no país em setembro, 28% no acumulado do ano e 27% nos últimos 12 meses. Com isso, o Estado segue como o principal gerador de empregos no Brasil.
Em setembro, São Paulo teve o maior salário médio de admissão do país, com R$ 2.593,39, seguido pelo Distrito Federal (R$ 2.375,60), Rio de Janeiro (R$ 2.359,13) e Santa Catarina (R$ 2.351,78). O salário médio de admissão no estado é 13,5% maior que a média nacional (R$ 2.286,34). O Sudeste registrou o maior valor médio no país, com R$ 2.445,02.
Regionalmente, o maior crescimento, em 12 meses, ocorreu na capital (117 mil), nos municípios da região metropolitana (93 mil) e nas regiões administrativas de Campinas (49 mil), Sorocaba (27 mil) e São José dos Campos (19 mil), que juntas responderam por 81% dos empregos gerados no estado. Confira as 10 regiões com maior saldo de vagas:
Em setembro, as 10 regiões com maior saldo de vagas foram: