Economia

SP é segunda em ranking de investimentos na América Latina

Santiago lidera a lista; Rio de Janeiro e Brasília também aparecem entre os dez primeiros lugares

Santiago: capital chilena lidera o ranking dos investimentos na região (Wikimedia Commons)

Santiago: capital chilena lidera o ranking dos investimentos na região (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2011 às 16h58.

Bogotá - Santiago do Chile, São Paulo e Cidade do México, nessa ordem, são as cidades latino-americanas que mais atraem investidores, de acordo com um estudo entregue nesta quinta-feira à Agência Efe em Bogotá.

No chamado "Ranking de cidades latino-americanas para a atração de investimentos 2011", elaborado desde o ano passado pelo Centro de Pensamento em Estratégias Competitivas (Cepec), da Universidade de Rosário da Colômbia, em Bogotá, e a empresa chilena IdN Inteligência de Negócios.

O ranking estabelece um "Índice de Atratividade de Investimentos Urbanos" (Inai) e levou em conta para isso 48 cidades latino-americanas.

A capital chilena está na primeira posição (terceira em 2010) entre as cidades que contam com as melhores condições para a atração de investimento na região.

Saúl Pineda, diretor do Cepec, destacou que em Santiago sobressaem "os progressos significativos da cidade para melhorar sua notoriedade em escala global, a profundidade de seu mercado financeiro, suas favoráveis condições de vida e o poder aquisitivo de seus habitantes".

São Paulo (segundo lugar) e Cidade do México (terceiro), cidades das duas maiores economias da América Latina, despontam como as principais concorrentes da capital chilena.

"Graças às vantagens competitivas por causa do tamanho de seus mercados, a presença de grandes multinacionais e o alto reconhecimento global", acrescentou Pineda.

Rodrigo Díaz, diretor-executivo do IdN do Chile, considerou que o tamanho do mercado e o desempenho econômico são variáveis fundamentais para a tomada de decisão de um investidor.

Neste sentido, acrescentou, as economias de São Paulo e da Cidade do México, com um PIB superior ao de um país como a Venezuela, se posicionaram como as metrópoles de maior força na região.

Em rigorosa ordem, o Rio de Janeiro e Buenos Aires ocupam as posições seguintes.

No Rio de Janeiro começam a ser desenvolvidos projetos imobiliários, viários, logísticos e de infraestrutura de grande envergadura, enquanto na capital argentina o estudo sustenta que esta é uma das poucas cidades na América Latina que tem melhor reputação do que o país.

A lista das primeiras dez é completada pela Cidade do Panamá, que se sobressai pelas oportunidades financeiras de projetos produtivos e Lima, por ser líder regional em matéria de projeções de crescimento econômico em 2011.

Em continuação, o ranking aponta a mexicana Monterrey, na oitava posição, com destaque para o alto poder aquisitivo e a pujante cultura empresarial.

Logo atrás aparece Bogotá, que se destaca "pelos baixos custos de transações para a criação e a localização de empresas, mas que continua sendo afetada pela baixa percepção com relação ao seu conforto urbano".

Na décima colocação, fechando o "top ten", está Brasília, por contar "com a população de maior poder aquisitivo da América Latina".

O Inai avaliou ainda o nível de reconhecimento das cidades latino-americanas e o resultado permite estabelecer que Santiago, Rio de Janeiro, Cidade do México e Buenos Aires são as que têm maior notoriedade global.

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