Economia

S&P divulga novo método para concessão de ratings do Brasil

Os novos critérios são para a concessão de ratings em escala nacional e regional para o país, não tendo impacto no rating global brasileiro

Standard & Poor's: o novo método se aplica a todas as entidades e emissores em escala nacional (AFP/Stan Honda/AFP)

Standard & Poor's: o novo método se aplica a todas as entidades e emissores em escala nacional (AFP/Stan Honda/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de agosto de 2017 às 17h31.

São Paulo - A agência Standard & Poor's divulgou nesta segunda-feira, 14, que revisou o método para concessão de ratings em escala nacional e regional do Brasil.

Os novos critérios não têm impacto no rating global brasileiro, que, segundo a empresa de classificação de riscos, é BB com observação para possível rebaixamento.

Os chamados "mapping tables" são guias de como as escalas nacionais e regionais da S&P correspondem à escala global de ratings. De acordo com a empresa, a revisão representa uma "significante recalibração" da escala nacional de ratings.

A S&P disse ter levado em conta ao menos quatro aspectos: o desejo de refletir com mais fidelidade a deterioração de crédito no Brasil e a colocação da nota global em observação para rebaixamento, em 22 de maio; o fato de o "mapping table" anterior ter sido originalmente implementado quando o Brasil tinha grau de investimento; o anseio da empresa de representar melhor a qualidade de diferenciação de ranqueamento em escala nacional; a readequação aos métodos mundiais de concessão de ratings da S&P.

O novo método se aplica a todas as entidades e emissores em escala nacional do Brasil, que têm no início do rating o prefixo "br". A mudança pode afetar metade das notas em ranking local.

De acordo com a S&P, aproximadamente um terço de todos os emissores em escala nacional do Brasil pode ser elevado em um degrau e cerca de 20% em dois ou três níveis.

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