Economia

SM de R$ 678 causará impacto de R$ 1,88 bilhão a municípios

O aumento leva em consideração a inflação de 2012 mais o crescimento da atividade econômica do ano anterior, como forma de recuperar o poder de compra do salário mínimo


	Dinheiro: o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski adverte que um acréscimo de 9% no salário mínimo “pode causar problemas de caixa às prefeituras"
 (Getty Images)

Dinheiro: o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski adverte que um acréscimo de 9% no salário mínimo “pode causar problemas de caixa às prefeituras" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 19h54.

Brasília – O aumento de R$ 56 no salário mínimo, a partir de 1º de janeiro, vai provocar impacto de R$ 1,88 bilhão nas contas das prefeituras no ano que vem. O cálculo é da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego.

O salário mínimo atual, de R$ 622, passará para R$ 678, como determina o Decreto 7.872 publicado ontem (26) no Diário Oficial da União. O aumento leva em consideração a inflação de 2012 mais o crescimento da atividade econômica do ano anterior, como forma de recuperar o poder de compra do salário mínimo.

Essa política, de acordo com o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, tem sido “bastante salutar para a população”, mas ele adverte que um acréscimo de 9% no salário mínimo “pode causar problemas de caixa às prefeituras, porque pressiona fortemente as folhas de pagamento dos municípios que têm baixa arrecadação”.

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