Economia

Situação ficou desafiadora após rebaixamento, diz Tombini

"O momento demanda que economia brasileira continue seu processo de ajuste", disse o presidente do Banco Central


	Presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini: "O momento demanda que economia brasileira continue seu processo de ajuste"
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini: "O momento demanda que economia brasileira continue seu processo de ajuste" (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2015 às 15h01.

Brasília - Em sua primeira fala após a agência de classificação de risco Standard & Poors (S&P) rebaixar a nota de crédito do Brasil, o presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, afirmou que "a situação ficou mais desafiadora após a retirada do grau de investimento pela S&P".

Ele ressaltou que é crucial a necessidade de fortalecimento dos fundamentos econômicos.

Tombini voltou a falar de perseverança e citou o tripé econômico como eficaz e ressaltou que a economia do país precisa continuar "seu processo de ajuste".

"O momento demanda que economia brasileira continue seu processo de ajuste", disse o presidente da instituição durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.

Em uma de suas primeiras falas durante a audiência pública, Tombini afirmou que a economia global deve expandir-se a ritmo acima de 3% em 2015.

O ministro ressaltou que as economias emergentes passam por um período de ajuste e citou o cenário mundial.

"O quadro externo tem alimentado incertezas sobre o ciclo de alta de juros nos EUA", afirmou. Para o ministro, esse processo "é complexo e acompanhado de certa dose de volatilidade".

Em relação a países emergentes, como o Brasil, Tombini frisou o impacto da queda do preço das commodities e incertezas relacionadas à China. "Incertezas sobre China, EUA e commodities criam ambiente desafiador para emergentes".

Ao mencionar a Ásia, Tombini lembrou os desafios que a China está vivendo. "Na Ásia, em especial, na China, seguem desafios", ponderou.

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