Economia

Situação do grupo EBX não representa risco para economia

Segundo o ministro, qualquer fato negativo abala o mercado, mas a trajetória da economia brasileira é sólida e confiável


	Funcionário da OGX: hoje a OGX informou que não pagará a seus credores US$ 45 milhões em juros remuneratórios de dívidas emitidas no exterior
 (Divulgação)

Funcionário da OGX: hoje a OGX informou que não pagará a seus credores US$ 45 milhões em juros remuneratórios de dívidas emitidas no exterior (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 16h30.

Brasília – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse hoje (1º) que o governo acompanha com interesse a situação da petroleira OGX, do empresário Eike Batista, que poderá entrar com pedido de falência, mas não acredita que isso represente risco para a imagem do Brasil.

Hoje a OGX informou que não pagará a seus credores US$ 45 milhões em juros remuneratórios de dívidas emitidas no exterior.

Segundo o ministro, qualquer fato negativo abala o mercado, mas a trajetória da economia brasileira é sólida e confiável. "Convivemos diariamente com anúncios de investimentos que estão sendo feitos, novas empresas que estão vindo.

Eu não vejo risco maior para o Brasil”, ressaltou Pimentel, após falar sobre a instalação de uma fábrica de carros de luxo da Mercedes-Benz no país.

O ministro disse que o governo acompanha, torce e confia que Eike Batista supere as dificuldades que seu grupo empresarial enfrenta. “A OGX é uma empresa que despertou muito interesse no mercado internacional, e estamos fazendo o possível para que a empresa consiga produzir resultados e atender às expectativas de seus acionistas, mas não podemos ir além do limite que a lei nos impõe.

Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, os fatos envolvendo o grupo arranham a reputação do país. “A situação da OGX já causou um problema para a imagem do país e para a Bolsa de Valores, que teve uma deterioração de 10% em função dessas empresas”, disse ontem (30) o ministro da Fazenda.

Segundo Mantega, as empresas precisam de uma solução de mercado rápida, e não será o governo que atuará neste sentido.

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