Economia

Sindigás: preço do gás está 15% abaixo da paridade internacional

A entidade afirma que o reajuste de 6,4% a 7,4%, dependendo do polo de suprimento, "não repassa integralmente a variação de preços do mercado internacional"

Gás: este é o segundo aumento de preço do gás de cozinha neste mês (Thinkstock/Thinkstock)

Gás: este é o segundo aumento de preço do gás de cozinha neste mês (Thinkstock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de setembro de 2017 às 18h34.

Rio - O Sindigás, que representa as distribuidoras de GLP, estima que os preços praticados pela Petrobras na venda do produto para fins residenciais estão 15% abaixo da paridade de importação, o que, segundo a entidade, "inibe investimentos privados em infraestrutura no setor de abastecimento".

Em nota, o Sindigás afirma que o reajuste de 6,4% a 7,4%, dependendo do polo de suprimento, como anunciado pela Petrobras, "não repassa integralmente a variação de preços do mercado internacional". O reajuste foi comunicado pela estatal nesta segunda-feira, 25, e valerá a partir de amanhã.

Esse é o segundo aumento de preço do gás de cozinha, de 13 kg, nas refinarias da Petrobras que acontece neste mês.

O primeiro foi de 12,2%, no dia 6, provocado pelos efeitos do furacão Harvey, nos Estados Unidos, que mexeu com as cotações dos derivados de petróleo no mercado internacional.

Dessa vez, a Petrobras atribuiu o reajuste aos baixos estoques e à proximidade do inverno no Hemisfério Norte, quando a demanda pelo GLP aumenta.

Acompanhe tudo sobre:GásPetrobrasPreços

Mais de Economia

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025

“Existe um problema social gerado pela atividade de apostas no Brasil”, diz secretário da Fazenda

Corte de juros pode aumentar otimismo dos consumidores nos EUA antes das eleições