Economia

Shoppings preveem Dia dos Pais com vendas 30% menores

De acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers, ainda assim haverá aumento de 9% nas vendas em relação às semanas anteriores

Shopping no Rio de Janeiro: estabelecimentos têm tomado medidas para evitar contaminações (Pilar Olivares/Reuters)

Shopping no Rio de Janeiro: estabelecimentos têm tomado medidas para evitar contaminações (Pilar Olivares/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de julho de 2020 às 17h38.

Última atualização em 31 de julho de 2020 às 18h54.

A expectativa dos shoppings para o Dia dos Pais é de aumento de 9% nas vendas, em relação às semanas anteriores, e um tíquete médio de 100 reais. Apesar da melhora prevista em relação às semanas de julho, não se espera alcançar os números do ano passado.

Na comparação anual, a previsão é de queda de 30% nas vendas. Os dados são da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

"Nenhum shopping ou lojista tem a expectativa de recuperar ou mesmo superar o desempenho de vendas de 2019. Se compararmos o período de vendas para o Dia dos Pais ano a ano, a queda deve ser na média de 30%", diz o presidente da associação, Glauco Humai. Ele pontua, porém, que a crise trouxe um ajuste de parâmetros para as estimativas de vendas. "Olhando o cenário atual, em que novos parâmetros tiveram de ser estabelecidos, comparamos a evolução das vendas semana a semana, desde a data de reabertura dos empreendimentos, e já observamos uma desaceleração na queda. A expectativa dos shoppings é que este movimento seja intensificado com o Dia dos Pais" , afirma.

A Abrasce lembra que os shoppings brasileiros passaram a ter sistema de delivery, drive-thru e aceleraram os investimentos nos canais digitais durante a crise. Esse movimento permanece para a data, mesmo considerando a reabertura de 498 shoppings no país, o que representa 86% do total. Segundo a instituição, o delivery é o canal mais utilizado para a venda em 87% dos empreendimentos.

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