Economia

Setor sucroenergético diz poder ofertar "Itaipu" de energia

Presidente do Fórum Nacional Sucroenergético disse esperar leilões regionais de energia nos próximos meses, mas com preço maior que R$ 250/MW


	Usina de etanol: expectativa é de elevação da mistura de etanol anidro na gasolina, diz presidente de fórum do setor
 (Divulgação)

Usina de etanol: expectativa é de elevação da mistura de etanol anidro na gasolina, diz presidente de fórum do setor (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 18h18.

Brasília - O presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, André Rocha, disse nesta quarta-feira, 21, que o setor tem condições de ofertar, nos próximos dois ou três anos, "uma Itaipu de energia".

Após encontro com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, Rocha afirmou esperar que sejam feitos leilões regionais de energia nos próximos meses, mas com preço não inferior a R$ 250 o megawatt.

"Esse é o valor para que possamos ter competitividade e possamos ofertar energia, não só para gerar caixa para as empresas mas para ajudar o país neste momento energético", argumentou.

Ele afirmou ainda que atualmente apenas 20% das unidades do setor produzem energia pelo sistema de cogeração.

"Podemos oferecer uma Itaipu de energia sem considerar ampliar as unidades", disse.

Sobre a reunião com a ministra, Rocha disse que foi um encontro de apresentação e que reiterou o posicionamento do setor quanto a rentabilidade, competitividade e mercado.

Segundo ele, a expectativa é de que nos próximos dias seja anunciada a elevação da mistura de etanol anidro na gasolina.

Ele explicou que em 28 de fevereiro o setor terá dados atualizados dos testes que estão sendo feitos pelas montadoras.

"Em 2 de fevereiro teremos uma reunião na Casa Civil, quando esperamos que seja anunciado o porcentual", disse.

Sobre competitividade, Rocha mencionou o programa Inovar Auto, que deve melhorar a eficiência do motor flex, e que dará mais competitividade ao setor.

"No que diz respeito a rentabilidade, falamos das duas principais questões, que foram a Cide e a valorização da bioeletricidade", afirmou.

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