Economia

Setor privado sozinho não vai resolver os problemas, diz Maia sobre PIB

PIB foi divulgado nesta quarta-feira, e frustrou, pelo segundo ano consecutivo, as expectativas de uma retomada mais firme da atividade econômica

O  presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, fala  à empresários da indústria, durante encontro sobre os ‘Diálogos da Indústria com o Congresso sobre os impactos das reformas estruturantes para o setor industrial’, na sede  da Firjan (Tania Rego/Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, fala à empresários da indústria, durante encontro sobre os ‘Diálogos da Indústria com o Congresso sobre os impactos das reformas estruturantes para o setor industrial’, na sede da Firjan (Tania Rego/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de março de 2020 às 14h41.

Última atualização em 4 de março de 2020 às 14h46.

São Paulo — Com a divulgação do crescimento de apenas 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB, valor de todos os bens e serviços produzidos na economia) do País em 2019, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ressaltou a importância da participação do Estado no desenvolvimento do País. "O setor privado sozinho não vai resolver os problemas. Então acho que a grande mensagem do PIB que saiu hoje é exatamente que a participação do Estado também será sempre importante para que o Brasil possa crescer e se desenvolver", disse Maia.

O PIB foi divulgado nesta quarta-feira, 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e frustrou, pelo segundo ano consecutivo, as expectativas de uma retomada mais firme da atividade econômica.

"Já era a expectativa, uma expectativa infelizmente confirmada, que não era uma expectativa tão positiva", afirmou Maia. "Um dos números mostra uma queda do volume de investimento público, uma queda dos serviços na área pública, o que prova que a aplicação do Orçamento, os investimentos públicos são muito importantes também para ajudar o crescimento econômico", disse.

A economia cresceu menos da metade do que projetavam analistas e economistas na primeira semana do ano passado. As projeções apontavam um crescimento de 2,53%, conforme as estimativas coletadas pelo Banco Central (BC) no Boletim Focus. "A gente não consegue organizar um país apenas fazendo as reformas, cortando, cortando, cortando. Isso tudo é fundamental, a reforma administrativa, previdenciária, o novo sistema tributário", disse também o presidente da Câmara.

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