Economia

Setor privado da zona do euro tem expansão, mostra PMI

Empresas privadas registraram a taxa de crescimento mais rápida em mais de dois anos e meio no mês passado


	Euro: esse foi o oitavo mês em que o índice ficou acima da marca de 50 que separa crescimento de contração e foi melhor que os 52,9 de janeiro
 (Getty Images)

Euro: esse foi o oitavo mês em que o índice ficou acima da marca de 50 que separa crescimento de contração e foi melhor que os 52,9 de janeiro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2014 às 08h20.

Londres - As empresas privadas da zona do euro registraram a taxa de crescimento mais rápida em mais de dois anos e meio no mês passado, conforme o setor de serviços da região se expandiu mais rapidamente do que inicialmente imaginado, mostraram pesquisas Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) nesta quarta-feira.

O PMI Composto final da zona do euro, que avalia a atividade em milhares de empresas e é considerado como um bom guia da saúde econômica, foi revisado para 53,3 ante leitura preliminar de 52,7.

Esse foi o oitavo mês em que o índice ficou acima da marca de 50 que separa crescimento de contração e foi melhor que os 52,9 de janeiro.

As pesquisas sugerem que a economia da região está a caminho de crescer 0,4 a 0,5 por cento no primeiro trimestre, disse o Markit, mais do que os 0,3 por cento esperados em pesquisa da Reuters no mês passado e seria a expansão mais forte em três anos.

"O PMI final indica que a economia da zona do euro cresceu no ritmo mais rápido desde junho de 2011, contrastando com a desaceleração sinalizada pela leitura preliminar", disse Chris Williamson, economista-chefe do Markit, que compila a pesquisa.

"Entretanto, divergências regionais continuam preocupando", acrescentou.

O PMI Composto da Alemanha atingiu máxima de 33 meses, mas o da França caiu ainda mais abaixo da marca de 50, onde permanece pela maior parte dos últimos dois anos.

Grande parte do aumento no índice composto da zona do euro deveu-se ao PMI de serviços, que se recuperou para 52,6 ante leitura preliminar de 51,7, atingindo o nível mais alto desde junho de 2011.

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