Economia

Setor do alumínio dos EUA pede que Trump mude plano de tarifas

"Tememos que a tarifa proposta possa causar mais prejuízo que bem", avisou em uma carta a Trump a Aluminum Association

Alumínio: presidente americano antecipou na semana passada sua intenção de impor uma tarifa geral de 10% a todas as importações de alumínio (Sean Gallup/Getty Images/Getty Images)

Alumínio: presidente americano antecipou na semana passada sua intenção de impor uma tarifa geral de 10% a todas as importações de alumínio (Sean Gallup/Getty Images/Getty Images)

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EFE

Publicado em 6 de março de 2018 às 16h13.

Nova York - O setor de alumínio dos Estados Unidos advertiu nesta terça-feira o presidente do país, Donald Trump, para os efeitos negativos que podem resultar da imposição de tarifas generalizadas às importações desse metal e lhe propôs mudanças.

"Tememos que a tarifa proposta possa causar mais prejuízo que bem", avisou em uma carta a Trump a Aluminum Association, uma organização que representa 114 empresas do setor.

A carta alerta, concretamente, que o plano anunciado por Trump pode prejudicar mais que ajudar a maioria dos trabalhadores da indústria do alumínio no país.

O presidente americano antecipou na semana passada sua intenção de impor uma tarifa geral de 10% a todas as importações de alumínio e outra de 25% sobre as de aço.

A medida, segundo a Casa Branca, seria generalizada, sem exceções para nenhum país.

"Estamos profundamente preocupados com os efeitos que uma tarifa global pode ter na produção de alumínio e nos empregos nos Estados Unidos", afirmou a presidente da Aluminum Association, Heidi Brock, na carta, tornada pública pela organização.

As empresas - entre as quais estão Alcoa, Vulcan e Rio Tinto Alcan - consideram que a medida fará pouco para dar resposta ao que consideram o principal problema do setor: a superprodução por parte da China.

Por isso, temem que as tarifas afetem sua cooperação com parceiros comerciais "vitais que jogam segundo as regras".

Assim, propõem que o governo trabalhe em medidas que se centrem na China e não prejudiquem parceiros como o Canadá e a União Europeia.

 

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