Economia

Setor de serviços avança 0,9% em maio e tem terceira alta em quatro meses

Serviços de tecnologia da informação impulsionaram atividade e atingiram seu maior patamar desde janeiro de 2011

Serviços: Economistas avaliam que o setor de serviços deve seguir sua trajetória de recuperação este ano (Eduardo Knapp/Folhapress)

Serviços: Economistas avaliam que o setor de serviços deve seguir sua trajetória de recuperação este ano (Eduardo Knapp/Folhapress)

AO

Agência O Globo

Publicado em 12 de julho de 2022 às 09h18.

Última atualização em 13 de julho de 2022 às 16h27.

Puxado pelos serviços de tecnologia de informação e transportes de carga, o setor de serviços avançou 0,9% na passagem de abril para maio, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados pelo IBGE nesta terça-feira. É a terceira alta em quatro meses, segundo o instituto. O resultado veio acima do esperado. Analistas econômicos projetavam alta de 0,2% no mês.

Economistas avaliam que o setor de serviços deve seguir sua trajetória de recuperação este ano, dado que foi o setor que mais sofreu ao longo da pandemia. Mas não estão no radar altas muito expressivas. Passados os efeitos mais duros da Covid-19, pesa sobre o setor o cenário macroeconômico que combina inflação, juros em alta e desemprego ainda elevado.

ICS subiu para 98,7 pontos

O Índice de Confiança de Serviços (ICS), do FGV IBRE, subiu 0,4 ponto em junho, para 98,7 pontos, o que configura estabilidade. O indicador permanece abaixo dos 100 pontos, nível apontado como neutro, em uma escala que varia de zero a 200.

"O ambiente macroeconômico desfavorável e a incerteza em relação aos próximos meses podem segurar o ritmo de recuperação da confiança do setor,” avalia Rodolpho Tobler, coordenador da sondagem.

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