Economia

Setor de óleo e gás pede um país competitivo, diz Graça

"Tem de tomar muito cuidado para não voltar para trás", disse a presidente da Petrobras


	Graça Foster: Graça disse que trazia um recado da presidente Dilma, com quem esteve na terça, de que a presidente "gosta muito do programa" [Prominp]
 (Divulgação/Endeavor)

Graça Foster: Graça disse que trazia um recado da presidente Dilma, com quem esteve na terça, de que a presidente "gosta muito do programa" [Prominp] (Divulgação/Endeavor)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 14h45.

Rio - A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse nesta quarta-feira, 18, que o país precisará buscar eficiência e competitividade para continuar a avançar no fomento à indústria nacional de óleo e gás.

"Tem de tomar muito cuidado para não voltar para trás", disse a executiva durante evento de balanço de 10 anos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).

O Prominp nasceu como um programa de governo, em dezembro de 2003, no primeiro ano da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.

Foi criado pela hoje presidente da República e então ministra de Minas e Energia (MME), Dilma Rousseff, junto com Graça Foster, então secretária de óleo e gás do MME.

Graça disse à plateia que trazia um recado da presidente Dilma, com quem esteve na terça-feira, 17, em visita à refinaria em Pernambuco, de que a presidente "gosta muito do programa".

Hoje na Petrobras, Graça disse em seu discurso no evento que "cada um pensa com a cabeça onde está". A executiva defendeu que seja feito no Brasil "o que é possível, dentro de métricas internacionais". O desafio da indústria nacional para acompanhar o crescimento da demanda por causa de descobertas de petróleo feitas nos últimos anos foi um dos principais assuntos levantados durante o evento.

O diretor-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Eloi Fernandez y Fernandes, disse que houve uma mudança de escala no setor de petróleo no País, que pulou de US$ 4 bilhões para US$ 60 bilhões de investimentos por ano. "O desenvolvimento da cadeia de fornecedores é o principal desafio que se coloca a todos", disse.

Graça ressaltou que a indústria naval offshore é específica e não pode ser confundida com uma obra comum como pontes ou prédios. "Enquanto se achar que é só mais uma obra não prosperaremos", disse.

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