Economia

Setor de etanol precisa de previsibilidade, diz Aécio

Candidato à Presidência disse que pretende manter uma previsibilidade no mercado de etanol, inclusive discutindo uma política de preços mínimos

Aécio Neves: "o etanol sofre hoje com uma concorrência desleal da própria Petrobras" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Aécio Neves: "o etanol sofre hoje com uma concorrência desleal da própria Petrobras" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2014 às 13h24.

São Paulo - O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, disse nesta segunda-feira que pretende manter uma previsibilidade no mercado de etanol, inclusive discutindo uma política de preços mínimos, para garantir a competitividade do biocombustível.

"O etanol sofre hoje com uma concorrência desleal da própria Petrobras, então a previsibilidade é a regra número um do nosso governo", disse o candidato a jornalistas depois de participar do 13º Congresso Brasileiro do Agronegócio, em São Paulo.

Ele acrescentou que, caso eleito, irá discutir uma política de preços mínimos para que o etanol possa resgatar sua capacidade de competição, lembrando que nos últimos anos mais de 40 usinas foram fechadas e cerca de 20 estão em processo de liquidação judicial.

Aécio afirmou que o Brasil está na contramão de outras economias porque "subsidia combustíveis fósseis, o que nenhum país do mundo faz", mas não deu detalhes sobre seus planos para a precificação do petróleo e dos combustíveis como gasolina e diesel no mercado interno, que afetam a competitividade do etanol.

Aécio, que não fez apresentação durante o congresso, disse aos jornalistas que o problema do agronegócio brasileiro começa da porteira para fora, porque é onde faltam rodovias, ferrovias, hidrovias e portos competitivos.

"O que nós temos de fazer é declarar guerra ao 'custo Brasil', com a simplificação do sistema tributário, com regras claras que permitam o retorno dos investimentos. E precisamos de segurança jurídica em todos os setores", disse.

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