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Da Redação
Publicado em 25 de março de 2015 às 12h18.
São Paulo - O nível de emprego no setor da construção civil brasileira recuou 0,94%, em fevereiro, em relação a janeiro, com o corte de 30,9 mil postos de trabalho. No mesmo mês em 2014, houve queda de 7,82%, com o fechamento de 278.137 postos de trabalho.
Os dados são da pesquisa mensal feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP ) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
No final de fevereiro, a base de trabalhadores estava em 3,276 milhões de pessoas. Por meio de nota, o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, alertou que o desemprego pode crescer ainda mais. “A queda do emprego na construção está ocorrendo numa dimensão preocupante em todos os segmentos deste setor que representa 50% dos investimentos do país.”
Para interromper esse processo, segundo o executivo, é necessário a retomada dos investimentos em infraestrutura e em obras imobiliárias com mais recursos para o Programa Minha Casa, Minha Vida. Ele defendeu ainda a revisão do fim da desoneração da folha de pagamentos no setor da construção.
A Região Sudeste apresentou o maior número de empregos suprimidos (12.813), referente a uma queda de 0,78% em comparação a janeiro. A queda mais expressiva foi constatada no Norte (-2,24%) com o corte de 4.628 vagas.
No Nordeste, o saldo entre demissões e contratações foi negativo em 1,56%, com a eliminação de 11.122 empregos; no Sul, ocorreu o corte de 947 vagas (-0,19%) e, no Centro-Oeste, de 1.452 (-0,58%).
No estado de São Paulo, o índice ficou negativo em 0,62% relativo a um corte de 5,2 mil vagas. Comparado a fevereiro do ano passado, foi constatada uma queda de 6,08%, com o fechamento de 54.316 postos de trabalho. O número de empregados na construção civil desse estado estava em 839,2 mil pessoas, no final de fevereiro.
As regiões onde houve aumentos foram de Ribeirão Preto, com a criação de 287 novos postos, alta de 0,53% sobre janeiro e Santos, com a geração de 170 vagas, o que é 0,55% maior do que no mês anterior. Na capital paulista, o saldo foi 0,72 inferior a janeiro, com a redução de 2.806 trabalhadores.