Economia

Setor aéreo deve aproveitar queda de preço de combustível

A Iata afirmou que o lucro líquido do setor vai alcançar nível recorde de 36,3 bilhões de dólares em 2016


	Aviões: mais da metade desse resultado virá de companhias na América do Norte
 (Ernoult/Divulgação)

Aviões: mais da metade desse resultado virá de companhias na América do Norte (Ernoult/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 09h53.

Genebra - Preços baixos de combustíveis e uma demanda saudável devem impulsionar o resultado de companhias aéreas em 2016, apesar dos recentes ataques terroristas que prejudicam alguns destinos, afirmou nesta quinta-feira a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata).

A entidade, que representa quase 260 companhias que são responsáveis por 83 por cento do tráfego aéreo global, afirmou que o lucro líquido do setor vai alcançar nível recorde de 36,3 bilhões de dólares, depois de 33 bilhões previstos para 2015.

Segundo a entidade, mais da metade desse resultado virá de companhias na América do Norte.

Anteriormente, a Iata havia previsto lucro de 29,3 bilhões de dólares para a indústria em 2015.

"A indústria aérea tem reforçado sua lucratividade para um nível normal, não extraordinário", disse o diretor da Iata, Tony Tyler, a jornalistas. Ele citou uma margem de lucro líquido de 4,6 por cento neste ano e de 5,1 por cento em 2016.

Segundo a entidade, neste ano e no próximo o retorno sobre capital empregado no setor vai superar o custo pela primeira vez.

"É mais como um nível normal de lucratividade. É o tipo de retorno que todo outro setor considera como lugar comum", disse o economista-chefe da Iata, Brian Pearce.

Porém, ele alertou que estes retornos apenas estão sendo vistos apenas na América do Norte e partes da Europa, enquanto empresas na América Latina e África enfrentam dificuldades.

Acompanhe tudo sobre:AviõesCombustíveisLucroPreçosTransportesVeículos

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados