Economia

Setembro teve menos cheques sem fundos, diz Serasa

Com o resultado, o porcentual de cheques sem fundos no acumulado do ano até setembro ficou em 2,07%, acima dos 2,02% registrados no mesmo período do ano passado


	Cheques sem fundo: segundo indicador, em setembro foram compensados 64.740.913 cheques
 (ARQUIVO)

Cheques sem fundo: segundo indicador, em setembro foram compensados 64.740.913 cheques (ARQUIVO)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2014 às 14h43.

São Paulo - O porcentual de cheques devolvidos pela segunda vez caiu em setembro para 1,84%, ante 2,02% em agosto, mas teve leve aumento na comparação com o setembro do ano passado (1,81%), mostra o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos divulgado nesta terça-feira, 21.

Com o resultado, o porcentual de cheques sem fundos no acumulado do ano até setembro ficou em 2,07%, acima dos 2,02% registrados no mesmo período do ano passado.

De acordo com o indicador, no nono mês do ano foram compensados 64.740.913 cheques, dos quais 1.188.592 foram devolvidos por falta de fundos.

Com isso, no acumulado do ano até o mês passado já são 11.709.303 cheques devolvidos, do total de 565.780.133 compensados.

Entre as regiões do Brasil, o Norte é o que concentra o maior porcentual de cheques devolvidos (4,32%), seguido pelo Nordeste (4,27%), Centro-Oeste (3,06%), Sul (2,09%) e Sudeste (1,57%).

Entre as unidades da Federação, Roraima liderou o ranking estadual dos cheques sem fundos nos primeiros nove meses de 2014, com 11,57% de devoluções. Em seguida, aparecem Amapá (10,83%), Sergipe (9,94%), Piauí (9,77%) e Maranhão (8,42%).

Os menores porcentuais, abaixo da média brasileira de 2,07% no acumulado do ano, foram registrados em Minas Gerais (1,98%), Mato Grosso do Sul (1,68%), Rio de Janeiro (1,49%), São Paulo (1,41%) e Amazonas, que teve o menor porcentual nacional: 1,13%.

Economistas da Serasa Experian avaliam, em nota, que a inadimplência com cheques está maior neste ano na comparação com o mesmo período de 2013 em razão do que chamam de "agravamento conjuntural": inflação elevada, juros altos e estagnação econômica.

Já a queda do em relação a agosto, segundo os analistas, é "tipicamente sazonal", reflexo do Dia dos Pais, data comemorativa que tende a produzir inadimplência mais alta naquele mês.

Acompanhe tudo sobre:Empresasempresas-de-tecnologiaExperianIndicadores econômicosmeios-de-pagamentoSerasa Experian

Mais de Economia

Senado aprova lei do licenciamento com emenda que acelera exploração de petróleo na Foz do Amazonas

China pede ‘calma’ para preservar comércio global ainda não afetado pela guerra tarifária

INSS: Ministério Público Federal recomenda que cidadãos vulneráveis sejam ressarcidos em 30 dias

Economia da Argentina cai 1,8% na comparação mensal — mas cresce 5,6% na variação anual