Economia

Serviços domésticos caem 6,1% em agosto

A maioria dos setores manteve-se estável. Tiveram aumento da população ocupada os setores de educação, saúde e administração pública e outros serviços


	Desemprego: taxa de desemprego de agosto foi 5,3%, a menor desde dezembro de 2012 (4,6%)
 (.)

Desemprego: taxa de desemprego de agosto foi 5,3%, a menor desde dezembro de 2012 (4,6%) (.)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 12h50.

Rio de Janeiro - O setor de serviços domésticos teve perda de 6,1% dos postos de trabalho em agosto deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

Esse foi o único segmento com perda significativa de população ocupada entre os sete pesquisados pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) Fernando Holanda, a queda segue uma tendência observada nos últimos meses.

“Essa é uma tendência de longo prazo, associada a uma melhora do mercado de trabalho. Quando podem, as pessoas evitam o emprego doméstico [e vão para outros setores como serviços]”, disse Holanda.

A maioria dos setores manteve-se estável. Tiveram aumento da população ocupada os setores de educação, saúde e administração pública (4,4%) e outros serviços (3,3%).

A taxa de desemprego de agosto foi 5,3%, a menor desde dezembro de 2012 (4,6%).

Entre as seis regiões metropolitanas, Porto Alegre continua tendo a menor taxa (3,4%) e Salvador, a maior (9,4%). As outras regiões apresentaram as seguintes taxas: Belo Horizonte (4,3%), Rio de Janeiro (4,5%), São Paulo (5,4%) e Recife (6,2%).

Acompanhe tudo sobre:Desempregoeconomia-brasileiraEstatísticasIBGE

Mais de Economia

Presidente do BID divulga estudo que avalia em R$ 87 bi os danos das enchentes no RS

Proposta de ampliar vale-gás com 'drible' arcabouço fiscal causa oposição entre ministros

EUA querem proibir software e hardware chineses em veículos conectados, dizem fontes

Estamos performando melhor, diz Haddad sobre descongelamento de R$ 1,7 bi do Orçamento