Economia

Serasa registra aumento na demanda de consumidor por crédito

Segundo os economistas da consultoria, a alta em julho tem relação com a maior quantidade de dias úteis entre esse mês junho (23 dias) e julho (21 dias)


	Fachada da sede da Serasa Experian em São Paulo: no acumulado do ano, a procura por crédito cresceu 5,1% comparado com igual período de 2014
 (Luísa Melo/Exame.com)

Fachada da sede da Serasa Experian em São Paulo: no acumulado do ano, a procura por crédito cresceu 5,1% comparado com igual período de 2014 (Luísa Melo/Exame.com)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2015 às 14h54.

A procura dos consumidores por crédito subiu 8,5% em julho na comparação com o mês anterior, de acordo com levantamento da empresa de consultoria Serasa Experian. Em relação a julho do ano passado, também houve alta de 7%.

No acumulado do ano (janeiro a julho), a procura por crédito cresceu 5,1% no comparativo com igual período de 2014.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a alta tem relação com a maior quantidade de dias úteis entre junho (21 dias) e julho (23 dias).

Ao fazer o ajuste por dias úteis, o indicador mostrou um recuo de 0,9%. Para a empresa de consultoria, o resultado é mais condizente com o cenário econômico atual.

Na análise por renda, a procura por crédito cresceu em todas as faixas salariais, sendo mais forte nas camadas com menor ganho mensal.

Para quem recebe até R$ 500 mensais e entre R$ 500 e R$ 1 mil, foi registrada alta de 8,5% e 9%, respectivamente.

As demais faixas de renda ficaram abaixo da média (8,5%). O menor crescimento na demanda (7,8%) ocorreu entre os que ganham de R$ 5 mil e R$ 10 mil por mês. Para os consumidores com rendimento entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, houve alta de 8,3%.

O índice elevou-se 8% entre os que ganham de R$ 2 mil a R$ 5 mil. Para os de renda superior a R$ 10 mil, a alta alcançou 8,1%.

Todas as regiões geográficas registraram altas. A maior procura ocorreu no Centro-Oeste, com alta de 9,4% na comparação com junho. No Sul, o crescimento também foi acima da média: 9%.

O Nordeste e o Sudeste registraram elevação de 8,3%, pouco abaixo do índice nacional. No Norte, o indicador subiu 8%.

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