Economia

Mais consumidores tomaram crédito em outubro, diz Serasa

O total foi 6,5% maior do que em setembro


	Oferta de crédito pessoal, em uma rua de São Paulo: a maior alta na busca por crédito ocorreu entre consumidores de baixa renda
 (ROBERTO SETTON/EXAME)

Oferta de crédito pessoal, em uma rua de São Paulo: a maior alta na busca por crédito ocorreu entre consumidores de baixa renda (ROBERTO SETTON/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2013 às 10h31.

São Paulo - O total de consumidores que buscaram crédito no mês de outubro foi 6,5% maior do que em setembro, divulgou nesta quinta-feira, 14, a Serasa Experian. Na comparação com outubro de 2012, porém, o Indicador da Demanda do Consumidor por Crédito teve queda de 5,2%. No acumulado de janeiro a outubro, a procura cresceu 3,6% na comparação com o mesmo período de 2012.

Segundo os economistas da empresa, o encarecimento do custo do crédito determinado pelas sucessivas elevações da taxa básica de juros, a Selic, tem desestimulado os consumidores a ampliar seus níveis de endividamento, especialmente diante de uma conjuntura econômica mais incerta na comparação com o cenário do ano passado.

A maior alta na busca por crédito ocorreu entre consumidores de baixa renda. Aqueles que ganham até R$ 500 por mês aumentaram a demanda por crédito em 12,1% em outubro ante setembro e os que recebem entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais aumentaram a busca em 9,8%. Houve recuo de 3,1% na demanda por crédito na faixa de R$ 5.000 a R$ 10.000 por mês e queda de 2,3% para aqueles que ganham mais de R$ 10.000 por mês.

As regiões Norte (16,4%) e Nordeste (14,6%) apresentaram as altas mais expressivas. Na sequência aparecem o Sul (10,9%) e o Sudeste (2,9%). A região Centro-Oeste foi a única que apresentou recuo, de 4,3%.

Acompanhe tudo sobre:credito-pessoalEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianInadimplênciaSerasa Experian

Mais de Economia

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025

“Existe um problema social gerado pela atividade de apostas no Brasil”, diz secretário da Fazenda