Economia

Serasa: desaquecimento da economia continuará no 2º semestre

São Paulo - O desaquecimento da economia brasileira, iniciado no segundo trimestre deste ano, deve prevalecer ao longo do segundo semestre. É isso o que aponta o Indicador Serasa Experian de Perspectiva de Atividade Econômica, divulgado hoje. Em abril, o indicador registrou um recuo de 0,1% em relação a março e atingiu o valor de 100,7. […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - O desaquecimento da economia brasileira, iniciado no segundo trimestre deste ano, deve prevalecer ao longo do segundo semestre. É isso o que aponta o Indicador Serasa Experian de Perspectiva de Atividade Econômica, divulgado hoje.

Em abril, o indicador registrou um recuo de 0,1% em relação a março e atingiu o valor de 100,7. Esta foi a quarta queda seguida na comparação com o mês anterior.

Pela metodologia utilizada pela Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito, o indicador permite antever os movimentos cíclicos da economia com seis meses de antecedência. O nível 100 é considerado de equilíbrio.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta da Selic (os juros básicos da economia), os cortes no Orçamento do governo federal e o cenário ainda incerto no exterior são fatores que levarão a um ritmo menor de crescimento da economia brasileira nos próximos meses - sobretudo em relação ao que foi observado no primeiro trimestre deste ano.

Leia mais notícias sobre crescimento econômico

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrescimento econômicoDados de BrasilDesenvolvimento econômicoIndicadores econômicosPIB

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo