Economia

Sentimento de negócios da Alemanha sobe pelo 2º mês

Índice cresceu em dezembro uma vez que as empresas se tornaram mais confiantes sobre suas perspectivas


	Bandeira da Alemanha: resultado confirma sinais de que a maior economia da Europa deve se recuperar rapidamente de uma desaceleração no final do ano
 (Sean Gallup/Getty Images)

Bandeira da Alemanha: resultado confirma sinais de que a maior economia da Europa deve se recuperar rapidamente de uma desaceleração no final do ano (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 08h24.

Berlim - O sentimento de negócios da Alemanha avançou pelo segundo mês seguido em dezembro, à medida que a confiança nas perspectivas teve a maior alta dos últimos dois anos e meio, alimentando esperanças de que a maior economia da Europa irá se recuperar rapidamente depois de um final de ano fraco.

O instituto Ifo, de Munique, informou nesta quarta-feira que seu índice de clima de negócios, com base em uma pesquisa mensal com cerca de 7 mil empresas, subiu para 102,4 em dezembro ante 101,4 em novembro, o maior nível em cinco meses.

Isso superou a estimativa em pesquisa da Reuters com 40 economistas, que previam alta do índice para 102,0, com as expectativas variando de 101,0 a 105,3.

A Alemanha tem sido o motor do crescimento durante boa parte da crise da dívida da zona do euro de três anos, mas recentemente sofreu com a fraqueza do restante da União Europeia (UE), para onde a Alemanha vende aproximadamente 60 por cento de suas exportações.

Economistas esperam que a economia contraia no quarto trimestre do ano e o governo está avaliando cortar sua previsão para o crescimento do país no ano que vem ante a atual expectativa de 1 por cento devido um fraco semestre durante o inverno europeu.

Ainda assim, a promessa do Banco Central Europeu (BCE) de comprar títulos de membros endividados da zona do euro, o acordo da semana passada para liberar uma nova ajuda à Grécia e elevação do rating da dívida soberana do país acalmaram os mercados de alguma forma.

"Há um certo alívio no final do ano. As expectativas de exportação aumentaram. As empresas estão ficando mais confiantes novamente", afirmou à Reuters o economista do Ifo Klaus Wohlrabe.

As empresas pesquisadas pelo Ifo estão mais pessimistas com suas condições atuais de negócios, com o subíndice caindo para 107,1 ante 108,1 em novembro.

Mas elas estão mais otimistas com as perspectivas futuras, com a leitura do subíndice de expectativas de negócios subindo para 97,9 ante 95,2, o maior aumento mensal desde junho de 2010.

Atualizado às 9h24min.

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